O single 'Noite Obscena' da banda Thrashera estará presente na próxima edição do programa Aleluia Nunca Mais que vai ao ar terça-feira (31/05) na Rádio Rota 220 e tem o apoio da Editora Merda na Mão.
terça-feira, 31 de maio de 2022
Novo single da banda Thrashera no Aleluia Nunca Mais
domingo, 29 de maio de 2022
Caso de tortura — Glauco Mattoso
Oi! Aqui é o Akira! Glauco pediu para postar:
sábado, 28 de maio de 2022
Deu Merda 78 - Música e resistência - Bruno Enrico
quarta-feira, 25 de maio de 2022
Produzindo o Flósofo da Maconha ao som do Aleluia Nunca Mais
domingo, 22 de maio de 2022
[Resenha] Álbum em quadrinhos Renovaceno: a leveza de um ser que dança em meio ao silêncio, na vibração do pulsar da vida.
Por Carla Fernandes
Cada página do álbum em quadrinhos
Renovaceno coloca diante de nós aqueles questionamentos que nos causam
muitos nós na garganta. Como poesia em traços, com sutileza e a atmosfera tão
singular do Ciberpajé, nos faz contestar o ponto de equilíbrio entre a razão e
a emoção que nos torna seres humanos.
Senti em cada uma das páginas a necessidade
de me silenciar por um instante, como uma buscadora, tentando absorver e fazer
um mergulho interno, refletindo sobre a beleza e o caos que permeiam toda a
vida através da experiência humana. Renovaceno é sobre despirmo-nos de tudo com
o que acobertaram nossos sentidos, até encontrarmos a leveza de um ser que
dança em meio ao silêncio, na vibração do pulsar da vida.
*Carla Fernandes é Arquiteta e Urbanista
O álbum Renovaceno (68 pags) tem tiragem
limitada e pode ser adquirido diretamente com a editora pelo e-mail:
editoramerdanamao@yahoo.com
sexta-feira, 20 de maio de 2022
PROMOÇÃO BOMBÁSTICA VORAZ!!!!!!!!!!!!
Malucos e malucas, estamos com mais uma PROMOÇÃO BOMBÁSTICA na Editora Merda na Mão!!!!!! É a grande oportunidade de ter em mãos um material potente/atemporal e ao mesmo tempo contribuir com essa editora que se tornou um relevante espaço para a arte independente mundial. Para continuarmos publicando os impublicáveis contamos com o apoio de vocês adquirindo nossos lançamentos (livros, quadrinhos, camisas e CDs). A cena artística underground só existe através do nós por nós, da coletividade e auto gestão. Aproveita que essa promoção é relâmpago!!! Faça parte dessa história!!!
Interessados através do email editoramerdanamao@yahoo.com
quinta-feira, 19 de maio de 2022
Apoie o lançamento do livro RELATOS DE UM RAPERO ATEU DE QUEBRADA, obra do combativo Rodrigo Ktarse
Salve, quebrada!
Estamos divulgando as camisas e outros ítens da EDITORA MERDA NA MÃO com intuito de levantar grana para lançarmos o segundo livro do RAPERO INSURGENTE RODRIGO KTARSE, livro intitulado como “RELATOS DE UM RAPERO ATEU DE QUEBRADA”. O mano RODRIGO KTARSE, que há mais de 20 anos vem inflamando rimas insurgentes do gueto através do grupo de rap KTARSE, e também segue na trajetória da literatura insurgente, incendiaria e marginal do gueto, agora com seu segundo livro, que nos trás uma potente reflexão de seus relatos biográficos enquanto morador de periferia, rapero e ateu de quebrada. Como somos uma editora que está na marginalidade do sistema, e não fazemos acordos, diálogos e não aceitamos financiamento de partidos políticos, políticos profissionais, editais governamentais, indústria cultural e toda porra do mercado de entretenimento, fazemos o nosso corre sem vínculos com sistema capitalista e PUBLICAMOS OS IMPUBLICÁVEIS no NÓS POR NÓS, estamos divulgando esses materiais para todxs aquelxs que acreditam, assim como nós, numa arte combativa e anticapitalista. Ajude comprando uma camisa e demais itens, e também repassando essa divulgação para todos os seus contatos.
quarta-feira, 18 de maio de 2022
Deu Merda 77 - Lançamento do EP Dominical Doom, da banda Enemy Cross
Contendo 6 odiosos hinos impuros do famigerado Black/Death Metal influenciado pela velha escola brasileira dos anos 80/90 - O estilo que tomou o mundo de assalto.
Apresentação de estreia do Francisco Bragança que agora integra a equipe odiosa da Editora Merda na Mão.
BEM VINDOS OS MALDITOS DESTE MUNDO!!!!
Horário: 17 horas
No canal do YouTube da Editora Merda na Mão
domingo, 15 de maio de 2022
Danihell Slaugther delirando nas páginas fétidas da obra literária do FSB
Nessa foto o livro FÁBRICA DE CADÁVERES - DO FORNO AO MOEDOR do Fabio da Silva Barbosa na Holanda no estúdio da Murder Records , distribuidora focada em som extremo, parceira da Editora Merda na Mão, a besta do Apocalipse. Pela 4ª vez Danihell Slaugther delirando nas páginas fétidas e viscerais dessa obra pesada e intensa. E aí, você também tem estômago para tal leitura?
Thrashera: Confira a capa, lista de faixas e data de lançamento do álbum "Bastardos da Noite" na Europa.
Na última sexta-feira 13, a gravadora portuguesa HelldProdRecords divulgou a capa, lista de faixas e data de lançamento da versão CD do quarto álbum de estúdio da banda THRASHERA intitulado "Bastardos da Noite".
O disco gravado em janeiro de 2022 no estúdio No Limits Studio ( Arujá / SP), será lançado em CD na Europa e também em formato cassete no Brasil.
A ilustração da capa é obra do artista Emerson Maia, que já ilustrou capas de outros álbuns da banda.
“Bastardos da Noite” é o sucessor do álbum “Não Gosto!” lançado também pela HelldProd Records em 2020 e trás nove faixas inéditas compostas durante a pandemia de Covid-19.
Em 22 de abril de 2022, a banda lançou em todas as plataformas de streaming e também em seu canal de Youtube o single “Noite Obscena” que também foi o tema do primeiro vídeo clipe oficial da banda lançado na mesma data.
Ouça o single "Noite Obscena" no Bandcamp oficial da banda
https://thrashera.bandcamp.com/track/noite-obscena-2
Assista ao vídeo clipe de "Noite Obscena" no Youtube oficial da banda
Para conferir o mini documentário acesse o link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=tssSoB1ICqM
Confira a capa e lista de faixas de “Bastardos da Noite”
1. Distópica Marcha Bastarda (Intro)
2. Bastardos da Noite
3. O Filho de Sete Cabeças
4. Partidário ao Metal
5. A Dona da Noite de Metal
6. Desgraça e Terror!
7. Noite Obscena
8. A viúva do capeta (Feat. David Sampaio)
9. Bandeira Negra
Outras informações do lançamento:
Cat Nº #: HDP094
Formato: Jewel Case CD
Tiragem: 300 cópias
Lançamento: 20/07/2022
Links relacionados:
https://www.instagram.com/helldprod/
https://pt-br.facebook.com/helldprod/
https://www.instagram.com/officialthrashera
https://pt-br.facebook.com/Thrashera666/
https://www.instagram.com/no.limits.estudio/
https://thrashera.bandcamp.com/
https://www.youtube.com/channel/UCbGI7GFIhvqEoqIKCZk0q4A
Fonte
Pesquisa Music Reunion
sexta-feira, 13 de maio de 2022
quinta-feira, 12 de maio de 2022
O caminhar urbano na metrópole devastada — Biqueira: Obra de Rafael Vaz
Por: Rafael Vaz
Na busca constante de se entender e
procurar entender o mundo onde vive, é que Rafael Vaz começou suas primeiras
experimentações com as palavras. Paraense da cidade de Altamira, sua
alfabetização começou autodidata andando com sua mãe pelo Centro da pequena
cidade e perguntando o que eram as placas e fachadas das lojas com aquela
diversidade de cores e fontes. Daí pra frente, sua vida foi apenas leituras.
Encontrou nas letras as explicações e significado para quase tudo que
provocava, e assim veio a vontade de manter-se em curso com a formação e o
conhecimento.
Ainda jovem, mudou-se para Goiânia para
cursar faculdade. Ainda sem muitos amigos, começou a registrar suas
experiências em um caderno, como um diário. Entre chateações por estar distante
de Altamira, e as novas relações encontradas em Goiânia, surgiram os primeiros
poemas deste poeta, que no início falava de suas saudades da terra natal, assim
como de todo o deslocamento de ser estrangeiro à nova cidade. Que não só era
estranho por ser capital, como tinha uma cultura totalmente longe daquilo que
trazia consigo na bagagem.
Para saber o que queria e
escreveria, passou por muitas experiências e como um novo mundo, desbravou e
conheceu as ruas, becos e lugares da cidade, criou um relacionamento com as paredes
e os pixos falavam consigo. Como um retirante, sobreviveu na capital através de
empregos formais, de cargas e serviços gerais. Morou na rua onde encontrou sua
verdadeira poesia e o que estava disposto a contar. Transformou-se então no
poeta, e passou a registrar nas paredes e folhas seus poemas e sua presença no
campo vivo que é a cidade. Foi ao submundo, e conheceu os ilícitos e proibidos,
drogas, moribundos, cracudos, prostitutas, na noite formava sua família de
conhecidos, suas conexões de sobrevivência na noite pacata da selva de pedra
goiana.
Quando cansou-se, partiu pela vontade a
outros estados e cidades. Acompanhado ou sozinho precisava ver para crer nas verdades que se
diziam por aí e registrava toda sua experiência para que aqueles que lessem
pudessem acreditar no que via.
A arte passa a ser
motivação, motor, alimento. Passa a se dedicar simplesmente à sua produção e
muitas vezes é só o que lhe sobra e permanece pelas casas de amigos que o
recepcionam por um tempo para se limpar e acomodar-se. Torna-se peça viva da
cidade, transborda sua poesia em lambes e pixos pelas paredes.
Biqueira é fruto dessa
época. Diego El Khouri então resolve convidar Rafael Vaz para publicar na
Editora um livro de poemas autorais. Dava-se a largada para a realização do que
foi sonhado. As poesias haviam se transformado durante esse tempo e o livro
então chega com uma ideia já bem pensada e então surge Biqueira: o primeiro
livro de poemas autorais de Rafael Vaz.
Biqueira de Rafael Vaz é um
livro que pela capa já nos mostra por onde vamos passear por esses poemas. Uma
pessoa tem em suas mãos uma latinha, onde está o título do livro. O corpo se
prepara para dar seu primeiro trago, assim como nós que abriremos as páginas
dessa viagem. Uma imagem muitas vezes censurada e negligenciada por nossos
julgamentos. A capa é do próprio autor Rafael Vaz, com a diagramação de Jackson
Abacatu e a diagramação do miolo fica por conta de Fabio da Silva Barbosa. Obra
lançada no segundo semestre de 2021 pela Editora Merda na Mão. A apresentação
foi feita também por Fabio da Silva Barbosa, que nos conta como conheceu Rafael
Vaz e iniciou essa parceria que além do livro o poeta apresenta o programa de rádio “Aleluia Nunca Mais, A
Trilha Sonora do Fim do Mundo” pela Rádio Rota 220.
Algumas imagens de entorpecentes iniciam
nossa viagem. O título do livro sempre busca nos levar e falar desse lugar. De
passagem e permanência, mas ao mesmo tempo de medo e morte. Biqueira é uma
gíria popular para “boca de fumo”, o lugar onde são vendidos os entorpecentes.
Os poemas do livro são as drogas que o autor repassa e espera que o leitor
chape durante sua leitura. Começamos o livro com a frase “Acordo de manhã, meu
despertador é o Sol…”, Rafael Vaz nos localiza na história, o início da sua viagem,
este lugar onde todos participam: policiais, moradores de rua, traficantes,
crianças, jovens, famílias, rappers… Todos tentando ser FREE. A realidade nua e
crua é apresentada, não teremos liberdade e o risco sempre estará nos
esperando. E o autor não esconde também sua participação neste cenário de
guerra. Já nascemos prontos para isso desde criança e caminhamos “chapados”
pensando como chegamos aquilo. Artista Visual, aqui Rafael Vaz, não tenta
colorir ou pintar de cores coloridas a realidade, tudo é muito cinza e banhado
de sangue. Sempre nos revelando algo que sempre é escondido ou maquiado, o
poeta acredita que não é só por ele, afinal “carrega outros vinte loucos”
consigo. Alguns deles devem ter rasgado o véu da verdade, é o que sobrava
quando se tinha apenas uma caneta e um caderno nas mãos. Para o autor é uma
questão de sobrevivência, “todos os dias eles nos matam, todo dia nós
nascemos”. A vida não pára e no dia seguinte continua a luta pela sobrevivência.
Os poemas não descansam, a luta para comer e permanecer vivos é feita todos os
dias entre as trincheiras criadas pelas relações humanas. Temos também poemas
que contam algumas cenas passadas em Altamira-PA, cidade do autor. Histórias
dessas duas cidades (Altamira-PA/Goiânia-GO) se misturam para contarem os
mundos e as relações pelas quais o poeta passou, sempre entregue a esta parte
da sociedade que vive à beira e sem eira. Algumas mortes foram necessárias para
que o poeta nascesse. "Fazíamos piadas das desgraças.” Percebemos que a
Biqueira estava sempre presente no cotidiano do poeta, a busca por entorpecer
os sentimentos durante a realidade macabra, e ao mesmo tempo as amizades e
amores criados nesses lugares, “causa, destino, coisas sem nexo, que façam
sentidos em mim.” O autor é culpado e também culpa os outros, mas busca dentro
de si sua própria delicadeza, ele também sabe que pode agredir.
Cada poema parece uma ida à
Biqueira, uma história retirada desse lugar, do momento desses encontros.
Alguns passam muito depressa, outros permanecem para usarem ali mesmo e entre
viagens e diálogos criam laços de amizade e sobrevivência. O autor parece ser
um deles e conhecemos através do poema que leva o título do livro. Biqueira é
uma releitura do poema Tabacaria de Fernando Pessoa. Nessa versão vemos a
relação do autor com a Biqueira, este lugar perigoso para comunidade, mas que
muitas vezes é o único lugar para muitos jovens socializarem e criarem suas
cadeias de relações. Nas palafitas de Altamira ou no Centro de Goiânia, o autor
mostra que algumas relações podem se repetir, diante da realidade que escancara
diante de si. É o maior poema do livro e nos situa novamente no caminho do
livro. Voltamos e o poeta nos conta como cria, qual o efeito da poesia em seu
ser, “ser artista é sentir o mundo.” É um ser em construção, as drogas o leva a
se conhecer,... Em entrar num estado de introspecção. Muitas vezes é difícil
encarar a si mesmo e então questiona seus poemas e suas ações.
A vida é um acaso, o autor
sempre nos avisa. Se perde e se aventura pelos relacionamentos e tudo mata,
“Todos os poetas. Matam, matam, matam,” mas o gozo é complacente, e ele também
goza “é anunciação do poeta”. Sempre tão chapado que os interesses imediatos
são as principais vitórias do livro. E enfim, acompanhamos o autor em seu
último trago e nos deixa o principal aviso:
Os poetas bons estão na boca
do povo. Os melhores estão morrendo em suas casas.
M
quarta-feira, 11 de maio de 2022
Napalm Death e o selo Two Beers or not Two Beers Records
Foda-se os detratores ou as múmias do jornalismo que cagam para a cena underground nacional!! Foda-se os parasitas, reacionários, moralistas e sanguessugas do estado e do capital!! Foda-se! Foda-se! Foda-se a toda mediocridade que assola esse país! Foda-se! Foda-se! Foda-se! Foda-se os vermes rastejantes gourmetizados! foda-se os fascistas!!!! Foda-se!!! Foda-se!!! Foda-se!!!!!!!!!!!!!
Arte combativa sempre!
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O selo Two Beers or not Two Beers Records, nova parceira da Editora Merda na Mão, completa 20 anos de existência e esse post nasceu para parabenizar Wander Segundo, idealizador desse selo, e também divulgar o álbum mais recente lançado por esse maluco resistente.
Abaixo o texto do Wander Segundo sobre essa incrível novidade:
Eu tô segurando as lágrimas enquanto as mãozinhas tremem e depois de guardar segredo por um ano eis aqui o presente de 20 anos da Two Beers or not Two Beers Records!!! Um sonho que quando eu montei esse selo 20 anos atrás eu jamais imaginei que iria realizar, no fim das contas eu só queria lançar a minha banda e as bandas dos meus amigos e olha a que ponto chegamos: lançar uma das bandas mais importantes da história do underground mundial em vinil!!! É um presente pra toda cena underground do cerrado, uma forma de agradecimento pelos 20 anos de confiança e dedicação do público, das bandas e todas as pessoas envolvidas nesse rolê coletivo por amor à música e desprezo à opressão e as mazelas que nos acometem dia a dia. Isso vai pra cada uma e cada um de vocês que ao longo dessas duas décadas fez a Two Beers crescer na humildade e na coletividade!!! Tamo junto!!!