ESTRÉIA SEXTA MEIO DIA NO CANAL DO YOU TUBE DA @tbontbrec !!!
Nessa sexta ao meio dia estréia o lyric video de "Antifascismo" do @continenteterror !!!
O Continente Terror surgiu em 2018 e faz um crust punk que retrata em suas letras a história de lutas e resistência do continente sul americano ao longo de décadas de opressão imperialista. Antifascismo faz parte do primeiro lançamento da banda que vai sair em breve e o lyric video foi produzido pelo @motimunderground .
Se liga aí, sexta 28/04 ao meio dia tem a estréia de "Antifascismo" do Continente Terror no you tube de Two Beers (www.youtube.com/TBonTB666) !!!
No canal do youtbe de Ademir Demarchi, foi postado um vídeo sobre as duas melhores revistas literárias do século XX e as melhores e mais novas revistas do século XXI. No final do vídeo, Ademir fala sobre zines e cita a Editora Merda na Mão e suas produções.
Relendo o texto de ontem, pudemos
observar que mesmo não fazendo parte de panelinhas ou grupinhos fechados –
talvez até por isso mesmo – conseguimos o apoio de uma
galera de peso que compartilha dos mesmos ideais que a Editora Merda na Mão. Começamos a
lembrar: Porra, faltou falar de Fulano, não podíamos ter deixado Beltrano de fora...
Afinal, toda forma de apoio é válida quando estamos em um trabalho cem por
cento independente e antissistema. Se não fosse pelos que dão a mão e caminham
junto, seria inviável fazermos tudo o que fazemos, do jeito que fazemos. O
apoio mútuo é ferramenta fundamental para chegarmos até onde chegamos.
O Material da Merda na Mão
estava sendo distribuído na Europa, por exemplo. Mas isso só foi possível
graças a um cara que acreditou no projeto da editora. Um cara chamado Danihell
Slaughter, da Murder Records. Ele botou tanta fé na ideia que começou a
adquirir nosso material para repassar por lá. Fizemos vários projetos com
Danihell e a Murder. Poderíamos destacar aqui a Cadaveric Noise Bibliothec, uma
biblioteca virtual com zines, livros, quadrinhos e muito mais. Tudo disponível
para download gratuito. A biblioteca ficava no site da Murder Records que
atualmente está fora do ar, pois Danihell encontra-se resolvendo certas
questões, mas, logo que possível, este grande cara retornará a suas atividades e
a parceria voltará com novidades.
O importante é isso. Que a
coisa vá pra além do elogio. O ego não é a parte que mais nos interessa. Pessoas como Danihell realmente acreditam na
ideia. Tanto que se unem e criam coisas juntos, viabilizam outras e caminham na mesma direção pela estrada. Outro exemplo disso é Alexandre Chakal, do Metal Reunion Zine e
da bandaThrashera . Sempre dando apoio,
auxiliando na divulgação e desenvolvendo ideias juntos. Felizmente fomos
agraciados com pessoas muito especiais que se interessam de verdade pelo nosso trampo.
Poderíamos citar aqui também o
grupo de RAP combativo Ktarse, Panda Reis – das bandas Oligarquia e Quilombo -,
Ciberpajé, Glauco Mattoso e todos os que contribuíram de alguma forma para
ainda estarmos aqui depois destes três anos.
Nossos parceiros mais recentes
são o blog Tribuna Escrita, onde temos uma coluna semanal, e a Revista
literária O Bule, que sempre divulga resenhas dos nossos livros, entre outras
coisas. Estas são parcerias importantes para divulgarmos nossos materiais e ideias para o público destes veículos. A revista O Bule, por
exemplo, já existe há 13 anos, então é de grande importância para a editora
essa abertura para falarmos com esse público de mais de uma década que o espaço conseguiu cativar.
Grande abraço a todos e
perdoem se esquecemos de por o justo agradecimento a alguém. Afinal, temos a
felicidade de ter uma galera de peso a nossa volta. Mais que esperávamos.
Por vezes é importante pararmos para avaliar as coisas e vermos por onde andam para seguirmos em frente e é exatamente este exercício que nosso texto de hoje faz.
Há três anos (no momento exato há três anos e uns dias) Diego El Khouri e Fabio da Silva Barbosa estavam desempregados, no auge da pandemia e um monte de outras coisas que montavam um verdadeiro cenário de uma distopia do terror mais bizarro que se pode imaginar. Foi nesse momento em que muitos entravam em desespero, que estas duas criaturas misantrópicas, que já contavam com anos de participação ativa nas produções e atividades do submundo contracultural e já tinham feito algumas parcerias, criaram a Editora Merda na Mão. Apesar de tudo estar contra, criaram rifas e passaram o chapéu para fazer os primeiros lançamentos físicos da editora. A coisa começou a caminhar, até serem alvo de um trapaceiro envolvido na produção cultural e as poucas moedas que conseguiram juntar por esse tempo foi por água a baixo. A editora quase foi inviabilizada, mas os guerreiros continuaram de pé. Nessa época já existiam alguns colaboradores que caminhavam com a editora e se mantiveram juntos, outros que deram sua importante colaboração durante o período que lhes foi possível.
Apesar de todas as dificuldades, os lançamentos continuaram acontecendo e os braços da Editora Merda na Mão foram se multiplicando. Com o passar do tempo, além de livros, a editora possuía um canal do youtube lançando material audiovisual com frequência, um programa de rádio semanal (Aleluia Nunca Mais – A trilha sonora do fim do mundo), uma distribuidora (Merda na Mão Distro - passando material underground brasileiro e internacional), um selo sonoro (Ruídos Absurdos) e muito mais.
Durante esse período, Fabio da Silva Barbosa teve de se ausentar algumas vezes devido a problemas de saúde e outras questões da vida, mas sempre ficava por perto de acordo com suas possibilidades na época e a história da editora contava com seu retorno sempre que podia. Dentro destas lacunas do parceiro, Diego contava com o apoio dos colaboradores e ia tocando a coisa como podia.
Com o retorno das atividades presenciais, a EMNM compareceu pelas feiras literárias do país(Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia...) através de seus colaboradores. Temos que agradecer aos malucos Edson Baptista, Batata, Rafael Vaz, Ciberpajé e Thiago Bottero, da Barsa Livros, pela disponibilidade de divulgarem os lançamentos da editora nesses locais culturais. A Mandrake Comics Shop, loja especializada em quadrinhos, disponibilizou oespaço para repassarmos as HQse o primeiro lançamento da editora nesse reduto do quadrinho foi o álbum Renovaceno,do Ciberpajé, trampo que concorreu ao prêmio Ângelo Agostini, uma das maiores premiações do ramo, arte sequencial essa que também inspirou um projeto pedagógico em escola pública do Mato Grosso, ensaios críticos acadêmicos e trabalhos de conclusão de curso de faculdade.O camarada Wander Segundo é outro parceiro importante que precisa ser mencionado. Ele é oidealizador doselo Two Beers or not Two Beers Records,resistência que existe há duas décadas.O maluco está realizando um puta trampo de ocupação artística no galpão abandonado chamado Campelli (ou Galpão Underground), em Goiânia, GO. Bandas de várias partes do país e também de fora já tocaram nesse novo ponto de encontro da cena independente e a EMNM está com espaço reservado nestes festivais. A ideia do espaço é promover outras atividades culturais e estamos articulando com o Wander diversas ações (vamos divulgando tudo no blog da editora). Para nossa surpresa, uma galera nova está colando nesses festivais, adquirindo zines, livros, discos, cds ... Ou seja, a chama subversiva continua acesa. Agradecemos também a Vivi Moreira e a todos da Rádio Rota 220 por abrir espaço para nosso programa de rádio e ao gigante Marcos Favela que faz todo o processo de edição e mixagem para o programa ir ao ar. Outro que não poderia ficar de fora é o Wagner Teixeira pelo apoio nos primeiros tempos da editora e a Flávia Iká por sua passagem super enriquecedora para a ideia. A Johan Peer pelas revisões, ao Jackson Abacatu pela diagramação das capas e ao André, do Sepucral Voice Zine, que acaba de chegar para ajudar na diagramação do miolo.
Depois de tanta guerra se chegou a 2023. O quadro de saúde de Fabio piorou e ele contou com uma internação psiquiátrica, logo no fim de janeiro, sua última ausência da editora. Diego segurou a onda mais uma vez até o parceiro voltar. Agora eles estão na luta para vender os materiais e fazer os primeiros lançamentos físicos do ano. A coisa já vai abrir muito em breve com o Filósofo da Maconha, com roteiro de Fabio da Silva Barbosa e ilustração de Diego El Khouri. Se tudo acontecer de acordo com o programado, lançaremos na sequência: Cárcere Vital - de Ronaldo Caldas, Seus Deuses Não Me Excitam - de Alexandre Chacal, Coração Enrolado em Arame Farpado – de Gutemberg F. Loki, HQ XXI – de Diego El Khouri e Estamos mais do que vivos - de Nem Todo Tosco, vocalista da banda punk Cama de Jornal. E ainda tem outras ideias, propostas e planos que desejamos concretizar ainda este ano.
Se você quiser fazer parte deste corre, entre em contato com nosso e-mail e saiba como - editoramerdanamao@yahoo.com
Para conhecer nossos materiais, visite nossos catálogos:
Fala aí, galera descaralhada que segue os canais da Editora Merda na Mão.
Hoje vamos falar mais um pouco sobre nosso próximo lançamento:
O Filósofo da Maconha
Além de falar sobre a maconha, já que o personagem principal é um maconheiro de carteirinha, a HQ passa por diversos outros assuntos.
Quem abrir este trabalho, vai se deparar com páginas que falam sobre a pandemia, combate contra a podre direita que saiu do esgoto e ainda perambula por aí, preconceitos, parasitismo político e muito mais.
Mesmo quando tratamos do assunto canábico, não é da maneira rotulada e carimbada como a única possível, o jeito como deve ser ou, em casos mais extremos, a verdade. O Filósofo da Maconha não tem nada a ver com a caricatura chata de sempre do maconheiro good vibes, quase como do mundo encantado dos unicórnios. Aqui se trata de um maconheiro urbano, cheio de conflitos e defeitos. Um cara dark/punk, com todas as suas raivas e frustrações. Um personagem que foi construído preservando seus nervos, ossos, vísceras, sangue, pus, catarro , mijo e demais órgãos e fluídos produzidos por suas glândulas pútridas.
Outros personagens reforçam o espírito guerrilheiro e contestador da obra. Talvez o Carniça seja um dos tipos mais significativos dessa tropa oriunda das frieiras caóticas dos pés dos nossos tempos. Mas quando falamos em guerrilheiro contestador, não esperem algo acadêmico ou como é descrito no manual. Isso não será encontrado em nenhum ponto da obra. Ela vem encharcada de muito ácido e deboche, recheada de loucura e dos paradoxos humanos. Ninguém carrega o troféu de santo, muito menos de exemplo para porra nenhuma.
O quadrinho, além de muitas coisas, pode ser considerado uma quebra de paradigmas que não se ajusta a qualquer normatização. Seus personagens são fundamentais para isto, sendo construídos com todo cuidado para não acabarem se enquadrando em qualquer tipo pré estabelecido. Desejávamos, desde o primeiro momento, criar mensageiros do caos e desordem, reflexos incisivos do mal que nos rodeira e tenta insistentemente nos corromper enquanto indivíduos livres e desobedientes que somos. Afinal, ninguém aqui quer ser colocado em uma caixinha pronta. Falando em desobediência, talvez este seja um outro ponto importante que ainda não falamos por aqui. Mas vamos devagar, pois o assunto é vasto e precisaríamos de um verdadeiro tratado para falar de tudo. Acontecerão outras postagens até o lançamento.
Para resumirmos o assunto da desobediência e não perdermos a linha de pensamento em que estávamos indo até então, podemos dizer que nossos personagens vivem o conflito, são frutos do conflito e, principalmente, são extremamente insubmissos. Não há espaço para paz e amor quando falamos destas criaturas extremamente bestiais e inconformadas, fugitivas das hordas do inferno apocalíptico. Eles vivem em constante guerra contra o que está posto como verdade.
Uma ideia que demorou mais que o esperado para ser lançada, mas que já está na reta final e estamos babando de tesão para vê-la concluída. Ver este artefato explosivo passando de mão em mão, espargindo a quebra de tabus e a completa destruição de paradigmas ultrapassados.
Acompanhem por aqui e em nossas redes antissociais.
Até o lançamento teremos novas postagens e informações.
A opereta sela nova parceria com o musicista Alan Flexa que já criou muitas obras sonoras com o Ciberpajé, sendo um de seus parceiros musicais mais frequentes e também um dos que ele mais admira como músico, produtor e ser humano. Flexa, além das músicas também realizou a mixagem e masterização do EP, enquanto o Ciberpajé foi o responsável pela concepção artística da obra, pelo texto aforístico completo da opereta - que faz referência direta à suas visões da existência na perspectiva de seus 50 anos de vida - pelas vozes e também pelo projeto gráfico e arte da opereta que apresenta uma única faixa de 18 minutos dividida em 6 atos. Nas palavras do Ciberpajé:
+
"Subvertendo o conceito tradicional de opereta, que envolve temas mais leves, mas mantendo a ideia de tratar-se de uma “pequena ópera” na qual a recitação predomina ao canto, concebemos a “Lira do Meio Século”. O título é uma referência poética ao longo e impactante poema“Lira dos 20 Anos”, de Álvares de Azevedo, mas não seguimos como ele o esquema rígido de uma “lira literária”.
Na “Lira do Meio Século” substituimos a temática melancólica do amor não realizado e da morte iminente da “Lira dos 20 Anos” pela experiência de retratar a visão do amor e da morte na maturidade, apresentando os valores que seguem tendo um sentido diante da percepção das realidades da vida, dos seres e da biosfera, trazendo a concepção anti-egóica do pós-humanismo, superando assim o humanismo egoísta do antropoceno.
O poema aforístico, escrito e recitadopor mim, ganhou uma dimensão sonora singular com múltiplas atmosferas que sofrem influências das óperas tradicionais, das óperas rock e da música étnica, chegando à música eletrônica. Uma concepção musical peculiar criada pelo musicista Alan Flexa."
+
Os criadores da opereta sugerem uma audição acompanhada pela leitura simultânea dos atos presentes no encarte completo da opereta que pode ser ouvida e baixada gratuitamente no link disponibilizado nesse post.
Estamos, atualmente, reunindo forças para - além de manter a publicação/divulgação diária da literatura brasileira contemporânea - nos dedicar a outros projetos, como a compra de template e pagamento de hospedagem (para, enfim, sair do Blogger!); publicação em e-book; realização de entrevistas com autores renomados da literatura brasileira em vídeo - e isso, feliz ou infelizmente, exige grana.
Este e-mail é, assim, para lhe apresentar a nossa (única) opção de anúncio (abaixo e com mais informações em anexo):
Revista O Bule
Somos uma revista de literatura brasileira. Publicamos resenhas, contos, crônicas, micronarrativas, poemas, web-oficinas, entrevistas, artigos de opinião, prosas poéticas e folhetins. Conteúdo de qualidade e diversificado, com foco no texto literário e autoral - esse é o nosso lema.
Formato
Post patrocinado e sua divulgação, durante todo o dia de sua publicação, em todas as redes sociais.
Valor
R$ 80,00 (preço promocional de lançamento).
Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária (Banco do Brasil e Itaú) e Pix.
Como anunciar?
Envie um e-mail para coisasprobule@gmail.com (Assunto: Anúncios) ou entre em contato pelo WhatsApp: (34) 99860-2050 (Júnior).
Vem com a gente! Nos ajude a construir um espaço de valorização da literatura brasileira contemporânea.
Já fazem três anos que Diego El Khouri e Fabio da Silva Barbosa criaram a Editora Merda na Mão. E quem diria. Aquele monte de gente criticando o nome da editora e sua estética. Diziam que isso não chegaria a lugar nenhum e sugeriram nomes mais intelectualóides, uma postura mais careta e quadrada. Pois bem. Seguimos como achávamos que era para ser e a Editora Merda na Mão: hoje ainda mantém seus espaços virtuais, está inserida em eventos físicos e continua com seus lançamentos. As parcerias só vão aumentando, como com a Rádio Rota 220, o Home Estúdio Popular, a revista literária O Bule, o grupo de RAP combativo Ktarse, o Metal Reunion Zine, o selo Two Beers Or Not Two Beers Records com os eventos no Galpão Underground, a Murder Records da Holanda e muitas outras. O programa de rádio da editora, o Aleluia Nunca Mais, continua destruindo as noites de terça, agora com o guerrilheiro do underground Panda Reis na locução. Nosso catálogo está subdividido em poesia, contos, textos diversos, zines , HQs e tem um selo chamado Ruídos Absurdos e uma distribuidora de som underground. E eles diziam que com esse nome a coisa não ia andar, pois bem: mais de 40 publicações, festivais musicais, saraus de poesia, programas diversos no YouTube, projeto pedagógico em escola pública, trabalhos de conclusão de curso de faculdade, acervo em biblioteca e espaços culturais, matérias em jornais e revistas diversas, fonte de ensaios e reflexões literárias, etc. etc. etc. ... Se para vocês nossa proposta estava pronta para o fracasso, pra gente ela já estava dando certo antes de começar. E olhem que ainda tem muito por vir.