Por vezes é importante pararmos para avaliar as coisas e vermos por onde andam para seguirmos em frente e é exatamente este exercício que nosso texto de hoje faz.
Há três anos (no momento exato há três anos e uns dias) Diego El Khouri e Fabio da Silva Barbosa estavam desempregados, no auge da pandemia e um monte de outras coisas que montavam um verdadeiro cenário de uma distopia do terror mais bizarro que se pode imaginar. Foi nesse momento em que muitos entravam em desespero, que estas duas criaturas misantrópicas, que já contavam com anos de participação ativa nas produções e atividades do submundo contracultural e já tinham feito algumas parcerias, criaram a Editora Merda na Mão. Apesar de tudo estar contra, criaram rifas e passaram o chapéu para fazer os primeiros lançamentos físicos da editora. A coisa começou a caminhar, até serem alvo de um trapaceiro envolvido na produção cultural e as poucas moedas que conseguiram juntar por esse tempo foi por água a baixo. A editora quase foi inviabilizada, mas os guerreiros continuaram de pé. Nessa época já existiam alguns colaboradores que caminhavam com a editora e se mantiveram juntos, outros que deram sua importante colaboração durante o período que lhes foi possível.
Apesar de todas as dificuldades, os lançamentos continuaram acontecendo e os braços da Editora Merda na Mão foram se multiplicando. Com o passar do tempo, além de livros, a editora possuía um canal do youtube lançando material audiovisual com frequência, um programa de rádio semanal (Aleluia Nunca Mais – A trilha sonora do fim do mundo), uma distribuidora (Merda na Mão Distro - passando material underground brasileiro e internacional), um selo sonoro (Ruídos Absurdos) e muito mais.
Durante esse período, Fabio da Silva Barbosa teve de se ausentar algumas vezes devido a problemas de saúde e outras questões da vida, mas sempre ficava por perto de acordo com suas possibilidades na época e a história da editora contava com seu retorno sempre que podia. Dentro destas lacunas do parceiro, Diego contava com o apoio dos colaboradores e ia tocando a coisa como podia.
Depois de tanta guerra se chegou a 2023. O quadro de saúde de Fabio piorou e ele contou com uma internação psiquiátrica, logo no fim de janeiro, sua última ausência da editora. Diego segurou a onda mais uma vez até o parceiro voltar. Agora eles estão na luta para vender os materiais e fazer os primeiros lançamentos físicos do ano. A coisa já vai abrir muito em breve com o Filósofo da Maconha, com roteiro de Fabio da Silva Barbosa e ilustração de Diego El Khouri. Se tudo acontecer de acordo com o programado, lançaremos na sequência: Cárcere Vital - de Ronaldo Caldas, Seus Deuses Não Me Excitam - de Alexandre Chacal, Coração Enrolado em Arame Farpado – de Gutemberg F. Loki, HQ XXI – de Diego El Khouri e Estamos mais do que vivos - de Nem Todo Tosco, vocalista da banda punk Cama de Jornal. E ainda tem outras ideias, propostas e planos que desejamos concretizar ainda este ano.
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