segunda-feira, 30 de junho de 2025

🎥 D'OLHAR – Festival Itinerante de Vídeodança | 3ª Edição

  Arte em movimento, imagem em expansão.



O D'Olhar é um festival internacional que celebra a videodança como linguagem artística híbrida e potente, onde corpo, câmera e narrativa se entrelaçam em experiências sensoriais e poéticas. A proposta é ocupar espaços com movimento e imagem, fomentando o intercâmbio entre artistas, públicos e territórios.


📍Goiânia recebe o festival entre os dias 1º e 3 de julho, no Centro Cultural UFG, com uma programação vibrante que inclui:

🎬 Exibições internacionais

🧠 Oficinas com artistas e especialistas

🎟 Entrada gratuita


Após a etapa na capital, o festival segue em circulação por bairros periféricos e cidades do interior de Goiás.


🎨 O cartaz desta edição traz ilustração original do artista visual Diego El Khouri, criada especialmente para o festival.


✨ Idealização e curadoria:

Lívia Batista – produtora cultural, artista do movimento, pesquisadora e especialista em inovação no setor público. Graduada em Dança pela UFG, Lívia é a mente visionária por trás do D’Olhar, realizado por meio de sua produtora Mova-se Projetos Culturais.


🔗 Saiba mais:  | @festivaldolhar

📲 Acesse a programação completa em: www.dolhar.com.br

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Sarau Performático



 ✨ Vem aí o Sarau Performático!

Uma noite para transbordar poesia, performance, música e experimentação!


🗓 Dia: 26 de junho de 2025

🕕 Horário: das 18h às 21h

📍 Local: Biomas Café — Rua 4, 122, Centro, Goiânia-GO

🍻 Chopp gelado a 8 reais!


🎤 Apresentações de:

Helenissima • Mariax • DVolt • Thefi Amâncio • Lara Marcela


Palco Aberto pra você também participar!


Organização e idealização: Rafael Vaz 

Chegue junto, traga sua arte e viva essa celebração coletiva com a gente!

💚🧡



quarta-feira, 25 de junho de 2025

Entre contatos e olhares — Santa Ganja

 Via Santa Ganja


Primeira sessão do novo doc. da Santa Ganja + Curando Ivo = Quanto Custa o Remédio do Meu Pai! 


Produção: Santa Ganja

Direção: Isabella Abreu

Roteiro e Montagem: Milson Santos

Direção de fotografia: Sol Santiago

Cinegrafista: Léury Garcia

Som: Natam Augusto

Still: Kadu Oliveira


Esperamos você na nossa primeira sessão! 🍁✨


(Mas caso o horário não combine, esperamos você na próxima, em breve mais informações)

terça-feira, 24 de junho de 2025

EROTIC ROCK.

 Por: Gutemberg F. Loki


Me beije com vontade 

Me beije com apetite 

Faça tudo que seu o coração 

Permite


Me beije com vontade 

Me beije com apetite 

Ultrapasse até todo o seu

Limite


Me masturbe 

Me chupe 

Me coloque dentro 

De você


Me masturbe 

Me chupe 

Combine tudo em

Prazer


Corpos acesos

Em desejos provoque 

Corpos acesos

Neste momento foque


Corpos acesos 

Em desejos provoque 

Corpos acesos 

Gozam com Erotic Rock!

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Terror, Verso e Escatologia: Glauco Mattoso Pela Merda na Mão

 Por Glauco Mattoso


No dia das victimas do terrorismo (23/06), vale lembrar que publiquei, pela editora Merda na Mão, esta collectanea impressa, na qual ha poemas allusivos.


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Título: Deshumanismo em Dissonetto
Autor: Glauco Mattoso
Formato: 14X21 cm
Páginas: 208
Capa: cartão 300 c/ laminação brilho
Diagramação da capa: Jackson Abacatu
Diagramação do miolo: Fabio da Silva Barbosa
Arte da capa: Diego El Khouri
Ano: 2022

domingo, 22 de junho de 2025

Valeu a parceria, mano Fabio da Silva Barbosa

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 Recado de Fabio da Silva Barbosa, um dos idealizadores da Editora Merda na Mão:


Salve, guerreiros subterrâneos.

Passo por aqui só para dar um alô. Já havia avisado anteriormente sobre meu desligamento da EMNM por motivos de saúde, mas desde minha melhora voltei a dar minha contribuição aqui e ali, embora desde essa época o mano Diego tenha ficado mais de frente nas iniciativas relacionadas a ela. Por mais de uma vez voltei a me afastar e retornar, de acordo com minhas possibilidades até meu último e definitivo afastamento que já faz mais de um mês. 

Que esta criatura bestial chamada Editora Merda na Mão continue publicando os impublicáveis e cumprindo sua função em ir contra o maldito statusquo e o rumo terrível que a chamada humanidade insiste em caminhar, sustentando um sistema hipócrita e assassino que já era para ter ruído faz tempo se não fossem os que insistem em tapar o Sol com a peneira.

Um forte abraço a todos e nos encontramos pelos subterrâneos.

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Versos e Cortes # 11 - As uvas, teus mamilos tenros - Luiz de Aquino

 


Por: Diego El Khouri

Luiz De Aquino Alves Neto é poeta, contista e cronista. Conheci esse grande escritor no ano de 2011 no primeiro sarau de poesia que me apresentei na vida. Eu fui vaiado devido o conteúdo intenso de meus versos (e que me dá muito orgulho disso).

Luiz de Aquino é ponte entre gerações, é árvore com raízes profundas na literatura brasileira, um homem que escreve o mundo com os olhares visionários de bardo, é verbo resistente do cerrado, palavra viva cheia de energia e força.
Sua poesia é atemporal e nesse programa aperiódico VERSOS E CORTES da Editora Merda na Mão apresentamos seu livro "As uvas, teus mamilos tenros", obra publicada em 2005 de forma independente:



terça-feira, 17 de junho de 2025

A GENTE SE VÊ POR AÍ.

Por Gutemberg F. Loki.


... então, a gente se vê por aí,

mas até lá, eu já saí 

e entrei em tanto 

lugar.



sexta-feira, 13 de junho de 2025

CONSCIÊNCIA

Por Fênix 33


Talvez a história não seja a mesma não...

Aquela ladainha de não conseguir comer de manhã cedo...

E comer é um problema cada vez maior...

De diferentes ângulos...

Das alergias constantes...

Das infinitas dores...

Das complicações subsequentes e intermitentes...

Nódulo,  vesícula,  hérnia...

Intestino, rim, só eu sei a ladainha diária sofrida que é...

Nem tudo nasceu comigo...

Presente de grego do sistema!

Qual é agora?

Não sei...

Mas o conjunto é incapacitante...

Mas não é a mesma coisa não...

A consciência mudou....

Hoje não mendigo apoio e atenção...

O que vem é de puro coração...

E o resto?

Eu nem faço questão...

Não temo mais nada, pois até o que eu nem sequer imaginaria temer, já aconteceu...

Sou eu e Deus...

Com algumas participações  especiais...

E a essas sou grata!

No tudo ou nada!

A rua virou minha casa!

E o pé na estrada palco de batismo...

Tocando almas, cantando história real...

Mas toda força tem limite!

E não... isso nem importa a plateia!

Que tá ligada na novela...

E nesse caminho eu não sustento mais a hipocrisia...

O propósito é real...

Mas o alívio já dura pouco...

E o mais triste é  que esse alívio é ilegal...

Mas é ele quem me segura!

Então segura o preconceito!

E a consciência da história pesa toneladas...

E a consciência do funcionamento do sistema então... 

Ah essa corrói!

E crer em um mundo melhor já não é possível...

Mas do próprio conforto quem liga pros mano morrendo de frio e fome...

E o sistema continua vencendo...

Fomentando o ódio e a "esperteza"...

Preconceito,  pânico moral e incerteza...

Ah quanta ilusão,  quanta utopia....

E ao comer do fruto do conhecimento...

Será expulso do paraíso...

E essa consciência é o próprio inferno...

E os poucos que vão entender essa letra....

Sei que compartilham do mesmo sentimento duro de consciência...

E resistir ao game over...

É tipo missão impossível...

E talvez por isso eu seja FÊNIX...

Mas não sei não...

Nos capítulos cruciais da novela mexicana...

A consciência é uma bomba!


FÊNIX 33

  4:20

                    https://www.instagram.com/p/DKzt9S2sK5u/?igsh=bm02Mm5rYmU4ZG8w

quinta-feira, 12 de junho de 2025

A arte de amar — Rodrigo Ktarse

 PRODUZIDO E GRAVADO NO FUNDÃO DE SUZANO (J.D IKEDA),  COM O RAPPER E PRODUTOR LEANDRO MINGAU - CONSCIÊNCIA AO GUETO.




 A ARTE DE AMAR 


Nossa fonte de amor e sentimentos

É lapidada com carinho, respeito

Mulher da minha vida, amor intenso 

A cada dia se torna mais verdadeiro


Nosso principio é conversar com prazer

Minha fonte de alegria de inspiração continua de viver

Nosso amor tem vida longa, desafia o tempo

A arte de conversar, de trocar pensamentos


Os amores baseados nos prazeres da cama

É  futilidade,  dissabor e insignificância

Fazer sexo por sexo é como já estar morto

Só gera sentimentos de desprazer e desgosto 


Por isso que encontro em você a sabedoria de uma diva

Através das palavras você ressuscita a magia 

Meu amor, a cada dia me sinto mais atraído por ti  

As nossas conversas são diálogos sem fim


O seu sorriso já é o suficiente pra mim 

As suas atitudes me fazem prosseguir

Há carinhos que se fazem com verdadeiras palavras

Há carinhos que se fazem com o corpo e alma




(REFRÃO)

Estar com você é viver uma intensa energia

De amor pela vida, das lutas que me inspira 

 No combate, na ternura, na poesia subversiva

Subversivo é arte de amar com ousadia


Você me eleva quando estou na tristeza

Você me trás a alegria de um romântico poema

Que encontrei nos livros de Pablo Neruda 

O amor subversivo é uma bela ternura 


Em você vejo a libertação da periferia

Tipo uma guerrilheira libertadora da America latina 

Tipo a Dandara subvertendo as estruturas racistas

Tipo as insurgentes indígenas zapatistas 


Que por amor ao seu povo, vai a guerra

Contra as injustiças de corpo e alma se entrega 

O sentimento mais elevado que há no ser humano

As esperanças que mantém viva os sonhos


De quem tombou na luta, por igualdade justiça

De quem nunca se curvou ao sistema capitalista

Você não é perfeita, porque não existe perfeição

Mais trás contigo a filosofia de emancipação 


(REFRÃO)

Estar com você é viver uma intensa energiay

De amor pela vienergia lutas que me inspira 

 No combate, na ternura, na poesia subversiva

Subversivo é arte de amar com ousadia






sábado, 7 de junho de 2025

VERSOS & CORTES: A flor e a Náusea — Carlos Drummond de Andrade

 E dessa vez o programa aperiódico  VERSOS & CORTES, do canal do YouTubedigestivo da Editora  Merda na Mão,  trás a poesia visceral e existencialista de Carlos Drummond de Andrade:





A flor e a náusea 


[Carlos Drummond de Andrade]

Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?

Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.






sexta-feira, 6 de junho de 2025

Para os amantes de chulé, micose e derivados...

 Por Glauco Mattoso 


No dia do teste do pezinho (06/06), vale lembrar que publiquei varios livros sobre podolatria, entre elles os romances MANUAL DO PODOLATRA AMADOR e A PLANTA DA DONZELLA, em edições impressas, encontradiças somente em sebos.




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terça-feira, 3 de junho de 2025

Entre um trago e um foda-se: O Filósofo da Maconha chegou!

 


Pra lembrar que ainda temos exemplares da história vem quadrinhos:

🔥💨 O FILÓSOFO DA MACONHA 💨🔥


Prepare o cérebro, aperte o baseado e vomite toda a desgraça burguesa! 🚽💥 

Não esqueçam,  malucos, malucas e maluques: chegou O FILÓSOFO DA MACONHA — um quadrinho escatológico, lisérgico e anárquico com 126 páginas de pura hecatombe psico-filosófica.

Um roteiro alucinado de Fabio da Silva Barbosa, com os traços cravados a canivete no papel do demente visual Diego El Khouri. Prefácio do gigante mutante Ciberpajé, selado no altar profano da Editora Merda na Mão, que cospe tinta punk e goza ácido nas impressoras.


Aqui não tem espaço pra good vibes nem pra maconheiro de apartamento! 🌿🚬

É filosofia fumada até o talo, dialética mijada no ralo, Nietzsche desfigurado pela larica, e Platão reduzido a farelo na ponta de um beck sujo.

É mais que HQ: é um ataque terrorista contra a caretice, uma masturbação mental em público, um grito esganiçado que ecoa das profundezas do intestino grosso da cultura underground.


Quem lê, nunca mais volta. Quem não lê, que se exploda! 💣💣💣

Só pra quem encara a bad trip, abraça a escatologia e ri da própria insignificância diante do vácuo cósmico e da fumaça espessa.



O FILÓSOFO DA MACONHA:

Não é sobre maconha — é sobre a falência absoluta do sentido!

Não é sobre filosofia — é sobre a pulsão de cuspir na cara do sistema!


💀⚡ Corre, vagabundxs, antes que essa merda acabe!

Só nas melhores sarjetas e becos sujos da cena independente!

Um arroto e um peido bem alto e fedido contra a caretice!

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domingo, 1 de junho de 2025

Sinestesia

Por Clarisse da Costa


O vento lá fora é apenas o vento. 

A chuva lá fora é apenas a chuva.

Agora você, aqui dentro, 

é uma infinitude de coisas; 

Pujantes desejos, sensações diluídas 

em doses de sonhos noturnos, 

palavras estimulantes 

e vivências em nanos segundos.

Quando estás ausentes 

eu te busco no meu pensamento. 

Jamais estarei exausta em te querer, 

de buscar formas de estar perto de você, 

porque quando ouço a tua fala 

sinto a minha pele em êxtase.

É alegria, coração palpitante, 

corpo quente, olhar apaixonado…

Eu, simplesmente eu, 

numa sinestesia intensiva!


Clarisse da Costa