Por Gutemberg F. Loki.
... então, a gente se vê por aí,
mas até lá, eu já saí
e entrei em tanto
lugar.
Por Gutemberg F. Loki.
... então, a gente se vê por aí,
mas até lá, eu já saí
e entrei em tanto
lugar.
Por Fênix 33
Talvez a história não seja a mesma não...
Aquela ladainha de não conseguir comer de manhã cedo...
E comer é um problema cada vez maior...
De diferentes ângulos...
Das alergias constantes...
Das infinitas dores...
Das complicações subsequentes e intermitentes...
Nódulo, vesícula, hérnia...
Intestino, rim, só eu sei a ladainha diária sofrida que é...
Nem tudo nasceu comigo...
Presente de grego do sistema!
Qual é agora?
Não sei...
Mas o conjunto é incapacitante...
Mas não é a mesma coisa não...
A consciência mudou....
Hoje não mendigo apoio e atenção...
O que vem é de puro coração...
E o resto?
Eu nem faço questão...
Não temo mais nada, pois até o que eu nem sequer imaginaria temer, já aconteceu...
Sou eu e Deus...
Com algumas participações especiais...
E a essas sou grata!
No tudo ou nada!
A rua virou minha casa!
E o pé na estrada palco de batismo...
Tocando almas, cantando história real...
Mas toda força tem limite!
E não... isso nem importa a plateia!
Que tá ligada na novela...
E nesse caminho eu não sustento mais a hipocrisia...
O propósito é real...
Mas o alívio já dura pouco...
E o mais triste é que esse alívio é ilegal...
Mas é ele quem me segura!
Então segura o preconceito!
E a consciência da história pesa toneladas...
E a consciência do funcionamento do sistema então...
Ah essa corrói!
E crer em um mundo melhor já não é possível...
Mas do próprio conforto quem liga pros mano morrendo de frio e fome...
E o sistema continua vencendo...
Fomentando o ódio e a "esperteza"...
Preconceito, pânico moral e incerteza...
Ah quanta ilusão, quanta utopia....
E ao comer do fruto do conhecimento...
Será expulso do paraíso...
E essa consciência é o próprio inferno...
E os poucos que vão entender essa letra....
Sei que compartilham do mesmo sentimento duro de consciência...
E resistir ao game over...
É tipo missão impossível...
E talvez por isso eu seja FÊNIX...
Mas não sei não...
Nos capítulos cruciais da novela mexicana...
A consciência é uma bomba!
FÊNIX 33
4:20
https://www.instagram.com/p/DKzt9S2sK5u/?igsh=bm02Mm5rYmU4ZG8w
PRODUZIDO E GRAVADO NO FUNDÃO DE SUZANO (J.D IKEDA), COM O RAPPER E PRODUTOR LEANDRO MINGAU - CONSCIÊNCIA AO GUETO.
A ARTE DE AMAR
Nossa fonte de amor e sentimentos
É lapidada com carinho, respeito
Mulher da minha vida, amor intenso
A cada dia se torna mais verdadeiro
Nosso principio é conversar com prazer
Minha fonte de alegria de inspiração continua de viver
Nosso amor tem vida longa, desafia o tempo
A arte de conversar, de trocar pensamentos
Os amores baseados nos prazeres da cama
É futilidade, dissabor e insignificância
Fazer sexo por sexo é como já estar morto
Só gera sentimentos de desprazer e desgosto
Por isso que encontro em você a sabedoria de uma diva
Através das palavras você ressuscita a magia
Meu amor, a cada dia me sinto mais atraído por ti
As nossas conversas são diálogos sem fim
O seu sorriso já é o suficiente pra mim
As suas atitudes me fazem prosseguir
Há carinhos que se fazem com verdadeiras palavras
Há carinhos que se fazem com o corpo e alma
(REFRÃO)
Estar com você é viver uma intensa energia
De amor pela vida, das lutas que me inspira
No combate, na ternura, na poesia subversiva
Subversivo é arte de amar com ousadia
Você me eleva quando estou na tristeza
Você me trás a alegria de um romântico poema
Que encontrei nos livros de Pablo Neruda
O amor subversivo é uma bela ternura
Em você vejo a libertação da periferia
Tipo uma guerrilheira libertadora da America latina
Tipo a Dandara subvertendo as estruturas racistas
Tipo as insurgentes indígenas zapatistas
Que por amor ao seu povo, vai a guerra
Contra as injustiças de corpo e alma se entrega
O sentimento mais elevado que há no ser humano
As esperanças que mantém viva os sonhos
De quem tombou na luta, por igualdade justiça
De quem nunca se curvou ao sistema capitalista
Você não é perfeita, porque não existe perfeição
Mais trás contigo a filosofia de emancipação
(REFRÃO)
Estar com você é viver uma intensa energiay
De amor pela vienergia lutas que me inspira
No combate, na ternura, na poesia subversiva
Subversivo é arte de amar com ousadia
E dessa vez o programa aperiódico VERSOS & CORTES, do canal do YouTubedigestivo da Editora Merda na Mão, trás a poesia visceral e existencialista de Carlos Drummond de Andrade:
Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
Por Glauco Mattoso
No dia do teste do pezinho (06/06), vale lembrar que publiquei varios livros sobre podolatria, entre elles os romances MANUAL DO PODOLATRA AMADOR e A PLANTA DA DONZELLA, em edições impressas, encontradiças somente em sebos.
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Pra lembrar que ainda temos exemplares da história vem quadrinhos:
🔥💨 O FILÓSOFO DA MACONHA 💨🔥
Prepare o cérebro, aperte o baseado e vomite toda a desgraça burguesa! 🚽💥
Não esqueçam, malucos, malucas e maluques: chegou O FILÓSOFO DA MACONHA — um quadrinho escatológico, lisérgico e anárquico com 126 páginas de pura hecatombe psico-filosófica.
Um roteiro alucinado de Fabio da Silva Barbosa, com os traços cravados a canivete no papel do demente visual Diego El Khouri. Prefácio do gigante mutante Ciberpajé, selado no altar profano da Editora Merda na Mão, que cospe tinta punk e goza ácido nas impressoras.
Aqui não tem espaço pra good vibes nem pra maconheiro de apartamento! 🌿🚬
É filosofia fumada até o talo, dialética mijada no ralo, Nietzsche desfigurado pela larica, e Platão reduzido a farelo na ponta de um beck sujo.
É mais que HQ: é um ataque terrorista contra a caretice, uma masturbação mental em público, um grito esganiçado que ecoa das profundezas do intestino grosso da cultura underground.
Quem lê, nunca mais volta. Quem não lê, que se exploda! 💣💣💣
Só pra quem encara a bad trip, abraça a escatologia e ri da própria insignificância diante do vácuo cósmico e da fumaça espessa.
O FILÓSOFO DA MACONHA:
Não é sobre maconha — é sobre a falência absoluta do sentido!
Não é sobre filosofia — é sobre a pulsão de cuspir na cara do sistema!
💀⚡ Corre, vagabundxs, antes que essa merda acabe!
Só nas melhores sarjetas e becos sujos da cena independente!
Um arroto e um peido bem alto e fedido contra a caretice!
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Por Clarisse da Costa
O vento lá fora é apenas o vento.
A chuva lá fora é apenas a chuva.
Agora você, aqui dentro,
é uma infinitude de coisas;
Pujantes desejos, sensações diluídas
em doses de sonhos noturnos,
palavras estimulantes
e vivências em nanos segundos.
Quando estás ausentes
eu te busco no meu pensamento.
Jamais estarei exausta em te querer,
de buscar formas de estar perto de você,
porque quando ouço a tua fala
sinto a minha pele em êxtase.
É alegria, coração palpitante,
corpo quente, olhar apaixonado…
Eu, simplesmente eu,
numa sinestesia intensiva!
Clarisse da Costa