Um virus rompe o tímpano de quem me escuta cantar e pede para eu parar
Meu amor não é mais pretensioso e eu nem lembro mais a finalidade da vida além de vencer cada idade
Agradecendo na mais profunda profundeza que meu pulmão aguenta mergulhar no fundo do mar
Selando minha cabeça com o escuro do mundo
Sombreando a moda, complexificando a urbanidade
Mortos são assaltados à mão viva na saída dos xopins cemitérios
Aldeias atras de aldeias, não há uma pedrinha no horizonte que dê fim a vista
Meus olhos são demônios
Vim apagar a luz e te beijar na beira da capivara
Tranquilo
Porque a policia já me conhece,
Não preciso fugir hoje
Thiago Morés
Sem comentários:
Enviar um comentário