Por Alexandre Chakal
Nada ressuscita.
O fim é um ato único.
Nada volta da morte.
Contemple o abismo sem pontes ou paredes.
Nem mesmo as lembranças, irão resistir ao derradeiro parar do relógio.
O vácuo, após o brilho da estrela que explodiu sua existência.
É tudo azar ou sorte?
Pra quem? Para o que?
Não vale pensar, tentar responder ou replicar.
Os destroços despedaçados não lembram sua antiga forma. Acabou e pouco importa, se o seu tudo foi de vitórias ou derrotas.
Falsas blasfêmias. Apenas para aceitação de outros falsos blasfemadores, ocultistas e opositores?
Mentirosas aceitações, daquilo que é diferente e naturalmente julgado demente, descartável e imprudente?
Falácias de equidade, igualdade, bondade, amor, fé e prosperidade... Apenas para pertencer à grupos que preferem acreditar naquele todo, que alimenta a hipocrisia sorridente chamada por eles de vida boa?
Negação do óbvio. Para criar as cortinas de fumaça que mascaram as mais verdadeiras ilusões de cada dia?
E essa estrada de lama e sangue que caminhas?
Estrada fétida, maldita, violentada...Mas desejada, sonhada e sempre bem vinda.
A VERDADE DA MENTIRA, QUE ALIMENTA O EGO DA CARNE FRACA QUE JAMAIS SERÁ REAL.
Escravos que desejam com muita fé os mais crueis castigos e aceitam com alegria os seus martírios.
Marionetes, que acreditam sem ousar se indignar com os argumentos cretinos, proferidos por seus algozes, exploradores, estupradores e felizes usurpadores.
Deuses e entidades, que regojizam com sacrifícios, crucificações, espancamentos, torturas e atos nocivos recheados da mais pura maldade.
Sem céu e sem inferno.
Sem perdão e muito menos ressurreição.
Em outras palavras, feliz Páscoa.
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