Os pés feridos
e os braços pendendo
As mãos dormentes
e a apatia no olhar
Mesmo se estiver cheio de gente
no vagão do trem subúrbio
Mesmo se estiver cheio de gente
no maldito centro da cidade
Perambulando a esmo em meio a multidão
O Sol quente na cabeça
Os olhos totalmente opacos
Maldita multidão
Gastrites, úlceras e frieiras
Vermes e parasitas de montão
E ter de sobreviver a mira do extermínio social
Mais um corpo, mais um presunto, já virou assunto banal
Por Fabio da Silva Barbosa
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