sábado, 30 de março de 2024

Mensagem do amigo Glauco Mattoso

 Hoje, pela minha agenda, enseja a lembrança do poema abbaixo, incluido no livro DESHUMANISMO EM DISSONNETTO, publicado pelo sello Merda na Mão.

~Glauco Mattoso~


MALHAÇÃO DE SABBADO [5256]


Batteram muito nelle! Muito tapa

na cara, bofetada que arde e estalla!

Tambem uma cinctada! Quer leval-a

alguem pela bochecha ou pela nappa?


Depois, lhe deram murros! Não excappa

ninguem de ser surrado nessa escala

crescente, si o subjeito não se abballa

com simples peteleco... É nova etapa!


Agora, leva chutes e, rasteira

soffrida, ponctapés até na cara!

A bocca, ja sangrando, se excancara!

Um olho, quasi, attinge uma biqueira!


Costellas fracturadas, se prepara

algum dos aggressores para, à beira

do sadico prazer, quebrar inteira

a sua cabeçorra a pau e vara!


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