Hoje, pela minha agenda, enseja a lembrança do poema abbaixo, incluido no livro DESHUMANISMO EM DISSONNETTO, publicado pelo sello Merda na Mão.
~Glauco Mattoso~
MALHAÇÃO DE SABBADO [5256]
Batteram muito nelle! Muito tapa
na cara, bofetada que arde e estalla!
Tambem uma cinctada! Quer leval-a
alguem pela bochecha ou pela nappa?
Depois, lhe deram murros! Não excappa
ninguem de ser surrado nessa escala
crescente, si o subjeito não se abballa
com simples peteleco... É nova etapa!
Agora, leva chutes e, rasteira
soffrida, ponctapés até na cara!
A bocca, ja sangrando, se excancara!
Um olho, quasi, attinge uma biqueira!
Costellas fracturadas, se prepara
algum dos aggressores para, à beira
do sadico prazer, quebrar inteira
a sua cabeçorra a pau e vara!
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