Ir de encontro a loucura
Flertar com ela
Copular enquanto a criatura enfia as unhas nas suas costas
Perder qualquer tipo de senso
Fazer um pacto com o desatino
Não ver sentido em mais nada
Não ter ao menos os ossos das sobras para roer
Estar submerso em um plasma abjeto
Cansado com o peso da cruz
No vazio absoluto da descrença total
Observando a carniça torpe a se deteriorar
Enquanto minha própria carcaça se desfaz
Postagem original:
https://coletivearts.blogspot.com/2024/07/malditos-teclados-bailarinos-post-mortem.html
Sem comentários:
Enviar um comentário