sexta-feira, 4 de julho de 2025

nas alturas da mais promíscua estrela

Por Edu Planchêz Maçã Silattian 



a primeira e a última coisa 

desse e do outro mundo, 

escritas estão no caderno de cristais 

de meu sonoro pai,

de minha sonora mãe,

dos gigantes meus irmãos, 

que por aqui estão,

que por lá  aqui estão,

todos vivem suas primaveras,

a minha tua física quântica 

mareia os olhos 

de todas as gentes

minha Catarina Crystal

tem os rios dos cabelos 

ornamentados pelos frutos-flertes-flores

das altivas montanhas de Jacarepaguá,

onde nasci e moro, 

moramos, eu e minha mulher

e as plantas, e os micos,

e os gatos, os tucanos,

os gatos, os sarues,

os lagartos, os quatis,

os jacarés, as lacraias,

os ratos, os esquilos,

os canários da terra, 

os ratos, os esquilos caxinguele,

e as capivaras...


sobre a Roma de meus lençóis ítalos-árabes...

quadriculasse miríades de cenas

caídas da excelência Tv


no rabo desse hoje, 

apanho das cordilheiras a semente do cânhamo 

para replantar no córtex do meu cérebro,

vulcão de tarefas intergaláticas


inter-cérebros de eduardo bueno peninha 

e bob dylan 

nas alturas da mais promiscua estrela


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