Por Fênix 33
Cansei de chorar feridas que não se fecham não se curam...
Ah velha Palmeira...
Jaz na memória...
Uma vida que já não existe mais...
Apenas deja vu...
Memórias, laços, pessoas...
Estabilidade residencial...
Fita pra mais de metro nessa caótica ganância humana...
História geracional...
Eu acho até graça...
Daqui só vou levar o que eu vivi...
E olha que eu tô vivendo!
O sonho da minha vida em meio a guerra interplanetária de sobrevivência...
Mas a audiência tá ligada!
Acompanhando mortes e ressurreiçoēs...
Sem interferências ou código postal...
Das infinitas porradas da vida eu aprendi...
Quando soltaram minha mão no meio do inferno, eu persisti...
Anjos sustentaram feridas abertas...
Que provavelmente nunca vão se fechar...
Afeto imposto, isso sim é utopia!
E eu cansei de coçar as feridas...
Perdi a ingenuidade ...
Serasa era algo de outro mundo...
Já a dor sempre foi dessa vida...
Nem era pra ter nascido!
Indesejada , peso, fardo, problema!
Peguei essa fita e transformei em poesia...
Emancipação em melodia...
Violência em propósito de vida...
Aprendi o significado da palavra amor próprio...
Toda vez que recebi ódio retribui amor...
Mas também entendi o que è reciprocidade...
Consciência tranquila, Guerreira de fé!
Nessa vibe eu não sufoco o roteirista...
Pois eu tenho a fé de Jó!
E quem vive de passado é museu...
Jaz aquela Andressa morta e enterrada...
A consciência é dolorida mas a ilusão é uma farsa...
E eu só tenho o agora...
E o agora é o próprio sonho vivo!
Em meio ao morre, queima e renasce...
Mas olha só...
Contrariando o todo...
Eu ainda estou aqui!
FÊNIX 33
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