"Otários - com todo o carinho - que se deixam levar pra superfície, pro ódio, pro julgamento, pra difamação, pro olhar torto, deformado por toneladas de induções ideológicas da pior espécie, produzidas a mando de elites perversas, parasitas, mentirosas, reacionárias - pra se manter nos seus privilégios, indiferentes a todo o sofrimento necessário a essa manutenção da estrutura social. Que é injusta e covarde, perversa e suicida - envenenando terras, águas, ares, mentes e corações.
Se a intenção dos insultos é me afetar, aviso que não adianta. Insultos preconceituosos falam mais de quem insulta do que de quem é insultado. E, no meu caso particular, eu acho é graça, uma graça triste, mas não me afeta em nada. O que eu preciso eu já tenho, que é a aprovação da minha consciência. E, de quebra, de pessoas mais profundas e afetivas, que percebem a utilidade coletiva do meu trabalho.
Insultos e elogios exagerados não me modificam em nada. Sou um ser humano, como qualquer um, com defeitos e qualidades. Mas me sinto inofendível."
Eduardo Marinho, reflexivo artivista e parceiro da lisérgica punk Editora merda na Mão
Eduardo explica melhor sobre o assunto neste vídeo do YouTubodigestivo:
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