sábado, 4 de outubro de 2025

O iluminado da sarjeta: uma pitada ácida na poesia do vagabundo outsider Edu Planchêz Maçã Silattian:


derrotado em tudo, não sei roubar 

( apenas roubo uns queijos no mercado, 

e umas cabeças de alho )...

canto um canto de merda,

sou poeta fuleiro,

um rockeiro derrotado,

dinheiro, nenhum,

berrei a vida inteira para as paredes,

e para alguns alucinados...

drogado, ex-interno de hospícios,

vagabundo sustentado por mulheres,

afirmo ser poeta, poeta de merda,

pai de merda, irmão cagão,

um vadio fodedor,

quer mais?


(edu planchêz maçã silattian)




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