sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Conflito interno

Por Clarisse da Costa


Era só abrir uma caixa para ver nas fotografias, cartas, cartões, selos e livros, parte de uma história.

Não era o seu quarto e nem as suas memórias. Tudo era lindo, calmo e confortável, porém estava ali num conflito interno, sair ou ficar. Entre o impulso de fugir e o desejo de ficar, descobriu que o conflito não era sobre o lugar, mas sobre o que despertava nela: a vontade de pertencer a alguma história, mesmo que não fosse a sua.

Entretanto, ela não tinha liberdade para decidir. Tinha de enfrentar uma diplomacia injusta. Era como se estivesse em Vênus, mas na verdade ali era o planeta terra. Caótico, barulhento, intenso e lindo ao mesmo tempo! Um planeta que ardia não só pelo calor, mas pelas almas que o habitavam!



quinta-feira, 20 de novembro de 2025

FoGo NoS rAcIsTaS!!!!! — Editora Merda na Mão é trincheira antirracista



Em tempos em que a História ainda sangra, lembrar Zumbi e a Consciência Negra não é cerimônia — é confronto. É afirmar que a resistência continua, que a voz do oprimido não é violência, mas sobrevivência. Na Merda na Mão, celebramos quem rasga o silêncio e acende a chama da memória que não se apaga.




quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Educação Subversiva Começa Cedo — Editora Merda na Mão inflamando a insurgência

 



Na imagem, o Lennard — filho do rapper goiano Tio Jotta — um moleque de 8 anos, encara o clássico zine Reboco Caído, do insano Fabio da Silva Barbosa, um dos arquitetos da lisérgica e punk Editora Merda na Mão. Tem gente que diz que “não é idade pra isso”. Curioso: pra uma literatura como essa eles fazem escândalo, mas deixar a criança jogada na internet, servida de bandeja pra criminosos e algoritmos podres, aí tudo bem. O contato cedo com uma literatura de transgressão, mesmo que a criança não compreenda tudo, cria conexões sensíveis que viram base de caráter, sagacidade, amplitude reflexiva e atitude lá na frente. Enquanto muitos pais entopem os filhos de telas idiotas, Lennard tá aqui, tomando contato com arte, contestação e pensamento crítico de verdade. A Editora Merda na Mão continua sendo a escola que incomoda — justamente porque ajuda a transformar mentes em algo mais livre, afiado e difícil de domesticar.




Título: Reboco Caído nr. 63
Editor: Fabio da Silva Barbosa
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 12
Arte da Capa: Mr. Klauzz (parceria com a fanzinoteca Macaé)
Gênero: Zine
Ano: 2021

terça-feira, 18 de novembro de 2025

A dor que se transforma em arte: “Crisântemo” — estreia como a primeira coluna da Revista O Bule na Editora Merda na Mão

 


E se, de repente, o seu mundo desabasse? Se as pessoas que você mais amava guardassem segredos que virariam sua vida de cabeça para baixo? Em Crisântemo, de Gustavo Coelho e Sinvaldo Júnior, essa é a realidade de Carlos, um jovem músico que se vê no epicentro de um turbilhão de emoções e tragédias. Este livro é uma jornada visceral, uma história que questiona como encontramos força para seguir em frente quando tudo o que conhecemos desmorona. Pronto para mergulhar nesse turbilhão de emoções? 

A vida de Carlos, um jovem de 20 anos, muda drasticamente após a perda de seu melhor amigo e baterista da banda, Lucas. Assombrado pela dor, ele mergulha em uma espiral de culpa e desconfiança. Cada pilar de sua vida parece ruir. O relacionamento com a mãe, uma figura complexa, atinge um ponto de ruptura, e a sua única válvula de escape, a música, é silenciada. 

No meio desse caos, antigos amores retornam com segredos avassaladores, forçando Carlos a confrontar verdades dolorosas sobre as pessoas que ele mais amava. Expulso de casa e sem rumo, ele precisa encontrar uma razão para continuar. Crisântemo explora o que acontece quando a dor se torna insuportável e a única saída parece ser a arte. 

Este não é apenas um livro sobre luto, mas sobre a busca por um novo sentido para a vida. A amizade e a arte se tornam os últimos refúgios de Carlos contra a escuridão. As reviravoltas da história vão prender você, leitor, do início ao fim. 

Será que Carlos consegue encontrar a sua redenção? A resposta está em Crisântemo, uma história que promete tocar fundo em quem já sentiu a dor da perda e a busca pela superação.

Disponível na Amazon, por R$ 13,99, ou gratuitamente pelo Kindle Unlimited

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

O dia que o artista visual Diego El Khouri fumou maconha com o Jards Macalé

Por Diego El Khouri 


Jards Macalé (1943–2025) transmutou-se em poesia. Atravessou o Lete, o rio do esquecimento, mas sua arte permanecerá viva sempre. Esse cancioneiro, outsider da contracultura, o malandro que virou a MPB do avesso, deixou marcas profundas em todos nós: vagabundos de almas sensíveis, transgressivas e imorais. Fez da dissonância um tapa na cara e do violão um estilingue. Macalé não canta pra agradar: canta pra cutucar. Sua melodia torta ecoa em nossos ouvidos e, a cada acorde musical, nossa vida se transforma. Um dia eu li em algum lugar: o homem morre e a obra fica. Acho que é bem por aí… sua arte paralisou o tempo.


Eu tive a puta honra de conhecer o cara da melhor maneira possível: na arte e em arte. O ano foi 2013. Eu, na ocasião, morava no Rio de Janeiro. O meu amigo, aliado, irmão Edu Planchêz ia tocar com sua banda Blake Rimbaud no Sarau Cultural do Teatro da Gávea, organizado pelo ator Paulo Betti e pelo jornalista Paulo Maia. O evento era disputadíssimo. Muita gente queria vomitar seus versos, suas canções, nesse espaço que celebra a arte. O dia foi muito louco e aqui o intuito é só homenagear Jards Macalé, que nos deixou hoje — um gigante da música que admiro e que, nos bastidores, eu descobri que era realmente um cara phoda e humilde.

Nessa noite aconteceu uma coisa hilária. Toda hora eu saía do camarim pra fumar um cigarro, em respeito aos não tabagistas, e de repente o Macalé saca um baseado gigante à la Bob Marley do bolso, passa pra mim e diz: “Acende aí, maluco!”. Daí pra frente, só loucura. Que baseado bom da porra! Trinquei!

Nesse dia o camarada Wagner Teixeira foi acompanhado de sua companheira Cacau, e apareceram no evento porque eu era muito amigo do Wagner há anos. Inclusive, essa foi a última vez que nos vimos pessoalmente. Na minha primeira ida ao Rio, em 2010, ele foi um dos caras que fiz questão de conhecer pessoalmente. Lembro de uma tarde em Niterói: eu, Wagner, Eduardo Marinho, Winter Bastos e Fábio da Silva Barbosa, recheados de zines e tomando uma num boteco. Nossa! E aquela maconha do Macalé era tão boa que chapei ao ponto de esquecer desses queridos amigos no evento. Não os vi mais. É importante lembrar que Wagner viu a Editora Merda na Mão nascer e, além disso, foi revisor de vários livros nossos e publicou também vários de seus zines conosco.

No canal do YouTubodigestivo postei um corte desse sarau. Dá pra ver Macalé cantando e eu invadindo o palco e ajeitando os quadros. Em um momento, a câmera focaliza bem as telas. Foi um dia louco! Algumas turbulências também! Não é fácil ser Diego El Khouri, o outsider da galáxia de Parnaso. Vá em paz, Macalé! E valeu pelo baseado!

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O artista visual Diego El Khouri expôs seus quadros no show de Jards Macalé — e ainda fumou um baseado com o maluco musical:




Sarau Cultural no Teatro da Gávea,  RJ:





domingo, 16 de novembro de 2025

A invasão dos zines: acervo de Denilson Reis recebe a carga pesada da Editora Merda na Mão

 Chegou ao acervo de Denilson Reis, criador do @tchezine — publicação alternativa que existe há mais de três décadas em Alvorada/RS — uma leva de zines da @editoramerdanamao, além do Zazazine, produzido pela Editora em parceria com o @coletivomentesativa , @santaganja420 e outros aliados da cena independente.


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"Pacote recheado de zines enviados pelo brother Diego El khouri da editora Merda na Mão, publicando os impublicáveis 🤘🏼".


Denilson  Reis


Programa Deu Merda: 




Zine Tchê na trincheira com a lisérgica punk Editora Merda na Mão:





sábado, 15 de novembro de 2025

Os zines explosivos da Merda na Mão invadem o covil do Vômito Gore Grind e do punk raiz Cléber Queiroz




Chegou o caos pelo correio! A banda Vômito Gore Grind, lenda do gore grind de Marau (RS) desde 1993, recebeu um pacote da pesada da Editora Merda na Mão — recheado de zines nossos e de aliados como o Metal Reunion Zine e O Berro, do camarada Winter Bastos.


Como sempre, a Merda na Mão segue o ritual: espalhar arte marginal, fortalecer a cena e mandar pro inferno a lógica podre da competição capitalista. 



A banda mandou um vídeo mostrando o material — puro barulho, sangue e independência!




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Chegou na casa do maluco punk Cléber Queiroz, de Jacobina, Bahia, material da pesada da Editora Merda na Mão: zines cuspidos da cena independente. Cléber é punk raiz, vive o underground de verdade — zineiro e contestador. Ele não é do hype, não é modinha. Uns chamam de vagabundo (os caretas e reacionários medíocres), e os revolucionários, artistas e poetas o consideram uma figura importante para a propagação do espírito do “faça você mesmo” e da acidez do pensamento crítico. E continuemos na saga de publicar os impublicáveis e fazer conexão com a cena subversiva mundial.




"Com muita satisfação que recebi esses zines aqui em casa hoje. (A) Diego, por isso que o punk nunca vai morrer, por que tem punks como você na atividade!

🏴‍☠️🏴🚩🚹🚺⚧️🧷🔒🧷🔒🧷🔒 ÊRA!! Satisfação camarada, quando voltar à produzir, enviarei aos meus. ÊRA TEM PUNK AI TEM PUNK AQUI! (A) Estamos em todas as partes!"

Cléber Queiroz

 



quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Vontade de cagar

por agner nyhyhwhw


é carnaval

tempo de festejar

e eu só sinto

vontade de cagar


festa na empresa

pra comemorar o lucro recorde

e eu só sinto

vontade de cagar


a imprensa chama pras eleições

é a festa da democracia

e eu só sinto

vontade de cagar


a pandemia acabou

tudo voltou ao normal

e eu só sinto

vontade de cagar


já é natal

é tempo de comprar e presentear

e eu só sinto

vontade de cagar


chego em casa

tem tv, internet e microondas

mas eu só sinto

vontade de cagar





quarta-feira, 12 de novembro de 2025

— ViA SaNtA gAnJa —

 VAMOS PRA EXPOCANNABIS 2025! O MAIOR EVENTO DO TEMA NA AMÉRICA LATINA 🌱 


Confira o primeiro teaser oficial!

https://www.instagram.com/reel/DQ-OyEqibcW/?igsh=MTBjbXhoZnZxaHRkeQ==

“Quanto Custa o Remédio do Meu Pai” é um curta documental que narra a história real de Filipe Barsan Suzin e de seu pai, Ivo Suzin, que encontraram na maconha uma forma legítima de tratamento e qualidade de vida.


Filipe vive com Leucemia e usa a via inalatória como principal forma de cuidado; Ivo, diagnosticado com Alzheimer, apresentou melhoras significativas com o uso do óleo rico em THC. Ao lado deles está Solange Suzin — mãe, esposa e pilar da família — cuja voz conduz o filme com a força de quem escolheu o amor acima do medo e do preconceito.


Com produção da Santa Ganja, em parceria com o Curso de Cinema e Audiovisual da UEG e a Associação Curando Ivo, o curta de 15 minutos mergulha na intimidade dessa família, revelando a potência do afeto e da autonomia no cuidado com a saúde.


Em um momento decisivo para o Brasil, o filme dialoga com o debate sobre a regulamentação da maconha medicinal e questiona as propostas que limitam o uso apenas ao cânhamo, excluindo pacientes que dependem do THC.


Mais que um retrato pessoal, é um convite à empatia, à reflexão e ao direito de cultivar a própria medicina.


Obrigado à @expocannabis.brasil por abrir as portas para podermos compartilhar um pouco dessa história!


🌱Sessão no dia 16/11, domingo

🎤No palco "Cannabis é Medicinal"

🕒Às 18:35 hrs


🗓️Estreia oficial 26/01/26 no Youtube da Associação Curando Ivo




domingo, 9 de novembro de 2025

CORPOS ENFILEIRADOS (TUDO NA MESMA).

 Por: Gutemberg F.  Loki


Que horror 

Que decadência 

A população aprovando 

A política da violência 


Que horror 

Que decadência 

O Estado ignora a causa

E combate a consequência


E continua tudo na mesma,

E nunca resolve o problema

Apenas desvia a atenção 

Da incompetência do Sistema


Corpos enfilerados

Todo o sangue derramado 

Nada disso enfraquece

O crime organizado


Corpos enfileirados 

Todo o sangue derramado 

Promover o extermínio 

Não é função do Estado


E continua tudo na mesma,

E nunca resolve o problema 

Apenas desvia a atenção 

Da incompetência do Sistema.



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Título: Século Sinistro
Técnica: Óleo sobre papel
Dimensões: 420 x 297 mm
Artista: Diego El Khouri




sábado, 8 de novembro de 2025

Correspondência subversiva: os quadrinhos revoltados de Marcio Baraldi

 


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Esses dias chegou na caixa postal da Editora Merda na Mão uma porrada boa: um quadrinho do Marcio Baraldi, direto de São Paulo. O título? Os quadrinhos mais revoltados do mundo. E não é exagero — o negócio é bruto, cheio de energia, daqueles que dão vontade de sair desenhando com raiva e rindo ao mesmo tempo.

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quinta-feira, 6 de novembro de 2025

INQUISIÇÃO

Por Fênix 33


O sistema é podre meu irmão

E eu tô na INQUISIÇÃO

E em outra vida certamente eu fui uma bruxa queimada numa fogueira

O pecado do conhecimento ancestral no mundo colonial

A colonização racista deixou muita ignorância de herança

Sistema endocanabinóide

Descoberto na década de 90

Até hoje negligenciado na medicina tradicional e demonizado pela psiquiatria manicomial

Uso de substâncias?

Substância todo mundo usa

Açúcar,  Coca-Cola, café, tem uma farmácia em cada esquina

Entre tantas outras especiarias

Um paciente curado é um cliente que não volta,  devaneio no ponto capital

E conceito de substância licíta e ilícita não tem nada a ver com a tua saúde pobre vivente

E sim com os interesses

Políticos, econômicos, sociais

E a ciência já mais que comprovou

Medicina não seria sinônimo de ciência?

Suco de negacionismo

Eu tenho nojo de hipocrisia

Do meu organismo eu entendo

Já são 35 anos com ele

E só depois dos 30 que eu encontrei o alívio

Somente na erva sagrada

Depois de rodar o sistema e perpassar todo o ABC da indústria farmacêutica

A história fala por si só

Mas o sistema.. Ah

Ignora, lava as mãos

Se vira cobaia imperfeita

Quer fazer REVOLUÇÃO aguenta a INQUISIÇÃO

O problema não acham, quem dirá a solução

E não adianta culpar o alívio que eu não sou besta não hein

Já tenho chão

E a minha ingenuidade morreu com aquela menina no estado de anestesia

Foi bombardeio farmacológico nuclear

- Mas usa pra dor ou com outro sentido? Oi?

Canabidiol é Maconha, e Maconha é canabidiol

Sistema se embaralhada tipo trava língua

Tudo é Maconha e todo uso é terapêutico

Regula o sitema maestro do organismo

O dito sistema endocanabinóide

Entende o procedê do milagre?

Claro, cada cabeça uma sentença, cada organismo é diferente e cada dose tem uma indicação

Casos e casos

Mas esse é o meu! Sem efeitos colaterais

E a demonização perversa continua

No controle de corpos, na anestesia orquestrada

E a planta é perigosa sim

Expande a consciência

E a minha consciência ninguém vai burlar

Na INQUISIÇÃO eu posso até queimar

Mas eu sou FÊNIX

E meu destino é do fogo ressuscitar

E no propósito

Eu jamais vou recuar

E essa nova temporada da novela mexicana aqui

Se chama: A procura da dose perfeita

               





segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Mais de 9 mil acessos em outubro: Molho Livre prova que a contracultura ainda respira

 O blog cultural Molho Livre (https://molholivre.blogspot.com/), criado por Diego El Khouri em 12 de outubro de 2010, alcançou neste mês de outubro de 2025 a marca surpreendente de 9.187 visualizações.

Um número expressivo — sobretudo em uma era em que tudo precisa caber em 30 segundos de vídeo ou três linhas de legenda.

Enquanto a atenção do mundo se dispersa, o Molho Livre permanece firme há 15 anos, reafirmando o poder da palavra, da arte e da contracultura no espaço digital.





domingo, 2 de novembro de 2025

Pacotão da Pesada: os leitores da Editora Merda na Mão pelo Brasil afora

 Chegaram no anarquista @seboelefantebranco , em Belém do Pará, os zines bombásticos da lisérgica  punk @editoramerdanamao . Sempre atravessando fronteiras, costurando subterrâneos e publicando os impublicáveis.




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Desembarcou pelos correios em Ananindeua (PA), direto na casa do rapper @barneioatentado — voz de rua e linha de frente da Marcha da Maconha na cidade ( @marchadamaconhaananindeua ) — um pacote de pólvora cultural: zines cuspidos pela insurgente @editoramerdanamao . Conexões de guerrilha.


“Paz entre nós, guerra aos senhores sempre!”





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O selo bilíngue  The Skull Kids (@t.s.k_a.c.e ), de Vitória da Conquista (BA), entrou em contato  com a @editoramerdanamao : eles acompanham e curtem nosso trampo. Dessa ponte saiu a troca de materiais. As imagens que chegaram são dos zines Blasfemo (Diego El Khouri ) e Reboco Caído (Fabio da Silva Barbosa), cuspidos por nossa editora. 

Sempre fazendo conexões com o submundo e atravessando fronteiras. 






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Chegou pelo correio ao acervo da livraria anarquista independente @nigrakorodistro (São Paulo- SP) um novo carregamento de zines publicados pela subversiva Editora Merda na Mão. Sempre tecendo conexões com projetos combativos e incendiários.




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"Recebi do Diego E Khouri alguns zines: dois números do REBOCO CAÍDO (#58 e 62), fanzine editado por Fabio da Silva Barbosa; três números do BLASFEMO (#1, 2 e 3), editado pelo Diego; e um número do BRENFA (#2), uma parceria do Diego com  Ivan Silva . O fanzine BLASFEMO é o mais ilustrado dos três. Todos os desenhos, charges e quadrinhos são do Diego, com roteiros dele ou do Fabio. Vou tentar ler todos eles durante a semana. Vi que tem uma entrevista com Glauco Mattoso incluída no BRENFA.

Desde o nome do selo editorial ( @editoramerdanamao ), passando pelos temas que escolhem para os textos, poemas e quadrinhos, fica evidente que a dupla Diego e Fabio não está muito interessada em obter grande repercussão comercial. Parece que os dois buscam mais um leitor que se identifique com os textos e desenhos malcomportados que produzem. Desrespeitando várias convenções, fazem uma obra para poucos."

Lúcio Medeiros - Editor do poeta  Glauco Mattoso. 

Está ligado ao selo  @ed.casadeferreiro , que Mattoso criou para publicar parte de sua produção em formato digital. 

Também administra o canal do YouTube de Glauco Mattoso. 


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"Recebi esse carregamento de zines sensacionais do Diego El Khouri da Editora Merda na Mão! A cada página é notável o quão foda o Diego é como artista! Muito obrigado, meu bro!

Vinicius Canabarro - Rio de Janeiro (RJ)





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Chegou detonando na casa do  Antônio Sá, no Rio de Janeiro, mais um pacote explosivo da Editora Merda na Mão. Aqui não tem firula: o cara comprou um exemplar da HQ O Filósofo da Maconha — são 126 páginas, lombada, capa laminada — e ainda saiu com uma caricatura exclusiva rabiscada na primeira página (todo leitor ganha a sua, sem exceção). De lambuja, levou zines de brinde. Tudo isso por 60 conto.


Fortaleça esse corre: não é só uma editora, é um projeto sociocultural que cutuca, provoca e incomoda o sistema com tinta, papel e fumaça.








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Chegou mais um carregamento de munição gráfica no porão do selo @sanitarioartepodre : um pacote cuspido pela lisérgica punk Editora Merda na Mão.
Zines que não pedem licença, não seguem bula de higienização cultural, não lambem as botas da crítica. Papel maldito, impresso pra sujar a mente, atravessar o fígado e arrombar as gavetas dos pensantes.

É contrabando de ideias podres, poesia de esgoto, diarréia tipográfica que não cabe em vitrine de livraria gourmet.
Quem abrir essas páginas vai achar ferrugem, tripa, riso desgraçado e grito de rua.

Zine é dinamite embrulhada em sulfite.



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Chegou pelo correio, direto da lisérgica  punk Editora Merda na Mão, em Mesquita (RJ), este material contracultural, aportando na casa de @sandroroteirista.

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                            E a  EDITORA  MERDA NA MÃO continua sua saga de:
                                           Publicar os impublicáveis...