Escombros malditos, escondo para o nada um buraco aberto no meio do peito, sem ver sentido ou razão para o que nos ensinam.
Nesta vida morta em que não conseguimos nos agrupar, ou nos sentirmos a vontade em algum lugar, não encontrarmos o ninho, ou o abrigo no qual nos sentimos a vontade, em qual nos sentimos acolhidos, em qual nos sentimos recebidos, em qual nos escutam, nos entendam.
A vida morta permeia em todos os sentidos sem sentidos, Assim como o nada absoluto,assim como o que eu já disse tantas vezes e mesmo assim, não fez o menor sentido.
Não faz sentido buscar a busca dos sentidos em um mundo sem sentido, já não sinto mais nada, a não ser a dor, a decadência, e o rancor.
BURACO SEM FUNDO, BURACO SEM FIM
O QUE SERÁ DE TODOS, O QUE SERÁ DE MIM?
- Fabio da Silva Barbosa -
Postado originalmente em
https://coletivearts.blogspot.com/2024/08/ponto-cego.html
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