segunda-feira, 16 de setembro de 2024

domingo, 15 de setembro de 2024

Finalmente o registro da chegada do Filósofo da Maconha na Holanda também aqui, no blog da EMNM

 


Danihell Slaughter recebendo seu exemplar do Filósofo da Maconha na Holanda
É a ponte Editora Merda na Mão / Murder Records demolindo as fronteiras







Assista ao programa Deu Merda com Danihell Salughter
Mais de cinco horas de programa divididos em seis partes
Imperdível!!!!

sábado, 14 de setembro de 2024

Menina Flor

 ‘"Palavras são insuficientes para descrever 

E resumir tudo que passei.

 Mas, minha mente inquieta e acelerada 

Ousa desvendar o passado,

 Passado no qual nunca obtive respostas. ’’

Fabiane Braga Lima . 

 

Menina Flor 

Eu não concordo 

Com todos os sintéticos 

E álgidos olhares públicos inquisidores 

A me julgar 

*

Na minha confusa insípida verve

Mesmo que sob à negra luz

Dos tempos pós-modernos

De realidade fluída

Eu sou o que eu quero ser

*

Menina Flor

 Digo-te o quanto é quimérico 

E muito sedutor 

A minha autognose particular 

 Nestes dias convulsos

De realidade liquefeita 

Onde nada é sólido

E perene 

*

Menina Flor  

Eu não sou 

O que eu quereria ser

Eu não ouso ser 

O que eu não quero ser

*

Nem mesmo na minha breve 

E dolorosa existência 

Que é inexistente 

Eu uso ignotas roupas vaporosas 

Que não me cabem

E nunca caberão  


Fragmento do livro: Sustentada no ar por asas fracas - Texto de Clarisse Cristal - Poetisa, novelista e bibliotecária em Balneário Camboriú, Santa Catarina. 

Mesmo não sendo um livro lançado pela Editora Merda na Mão, nosso espaço está aberto a tod@s. Não acreditamos nas bizarras ideias de competição e mercado.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Mais um exemplar do Filósofo da Maconha desembarcando no Rio de Janeiro

 


Desta vez a bagaça foi parar nas mãos de Beatryx Physis



Para adquirir também um exemplar, entre em contato com a editora enquanto ainda tem
Conheça o início da saga do homem planta e seus amigos

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Mais uma de Edu Planchêz - Desta vez expondo a crueldade civilizada, crises e conflitos internos que refletem o externo

 

o tempo correu, levou e trouxe coisas e pessoas,

 

eu corri com o tempo mas não corro mais,

 

as pessoas sofrem, eu juro não sofrer com elas,

 

pois sou para o  tempo um esquecimento,

 

um soldado no front, o guerreiro arjuna,

 

a prata da bala que está na prata das balas

 

que mataram john lennon e pouparam trump

 

 

 

as balas riscam os céus das pinturas de Diego El Khouri,

 

as balas gritam nos pés de nossos ouvidos

 

 

 

mistura de magma e sangue,

 

de fel e flores de lótus


Edu Planchêz Maçã Silattian


segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Enquanto o caos impera, a trilha sonora do fim do mundo ressurge destruindo as fronteiras

 Aleluia Nunca Mais - A trilha sonora do fim do mundo, o programa de rádio da Editora Merda na Mão, voltará a rolar no mesmo horário, dia e local. Para quem acompanhou, será uma boa oportunidade de relembrar e para quem não faz a mínima ideia do que estamos falando, poderá conhecer este atentado sonoro elaborado pela EMNM. 


A princípio estaremos reprisando os programas que já foram ao ar, na ordem que rolou na época, tendo a oportunidade de passar o mesmo clima para quem acompanhava, como um pancadão de ácido, e para os que estarão conhecendo no momento. 
O número um estará indo ao ar amanhã, às 21:30, na Rádio Rota 220, o espaço que sempre foi a casa do programa. 


A ideia é que enquanto estarão rolando as reprises, nós estaremos correndo atrás de alguém que faça a edição, mixagem e toda essa parte que antes era realizada pelo grande Marcos Favela e seu Home Estúdio Popular, para juntar as partes deste monstro bizarro e tornar este inferno cavernoso algo minimamente audível. Quem quiser colar junto para fazer este trabalho nos novos programas que rolarão após as reprises, é só entrar em contato através do e-mail editoramerdanamao@yahoo.com e soltar o grito. Lembrando sempre que não é vaga de emprego, pois na Merda na Mão não rola grana, é um trabalho de guerrilha artística e cultural que tem como objetivo trazer o que se produz no submundo, estourar as bolhas e detonar as bombas de desobediência e insubmissão que buscam destruir este sistema podre e vil.

Links para ouvir o programa:

Para saber o que está rolando na Rádio Rota 220:

domingo, 8 de setembro de 2024

Samuel da Costa e Clarisse da Costa - Dois grandes produtores de arte e cultura no Sul do Brasil

 Hoje trazemos um pouco destes dois que contribuem intensamente para nosso grupo de whats e já marcaram sua passagem também por outros espaços da EMNM



Hip Hop force
                                        
            O quão é sensível, às questões raciais, as questões de classes e as sub-culturas adjacentes, no bom e velho sul. Em um país, onde a maioria da população é descendente de pessoas que foram escravizadas e a negritude é sinônimo de pobreza. Junto da pobreza e a extrema pobreza, vem todo um arcabouço de mazelas. E aqui na fronteira sul, onde nós negros e negras, somos minoria numérica e de poder, o debate é mais que sufocado, aqui é anulado e silenciado por completo.
            Dito isto, vamos ao que não interessa ninguém, vamos direto ao localismo, ao atomista, no primeiro decénio do início do século XXI, quando uma tragédia aconteceu na minha cidade e vidas foram perdidas. Um desastre automobilístico, vitimando uma estrela em ascensão do RAP/Hip Hop, da fronteira norte, vitimando também, mais dois amigos próximos a minha pessoa, um do movimento estudantil e outro do movimento negro. E não vou e não quero, me aprofundar no sinistro, porque aqui o foco é outro, e deixo para mais tarde decorrer a tragédia. 
             O que fica, e ficou de fato, foi uma homenagem para as vítimas do desastre, uma homenagem que um bom amigo meu, me veio com a proposta, de fazermos um espetáculo de Rap, em uma favela-comunidade carente. Eu fiquei com a incumbência dar infraestrutura (comunicação social do evento e dar conta do palco e da aparelhagem de som) e o meu bom amigo superestrutura (agendar com do movimento do Hip Hop, de reunir o elenco, a gurizada local do Rap/Hip Hop). E avançamos um pouco mais na narrativa, com o espaço agendado, a data confirmada, divulgação realizada, elenco reunido e evento realizado para o bem e a para o mal. E não quero me estender aqui no evento e si e sim em um dos seus desdobramentos anteriores e posteriores. Os bastidores do início e no seu fim. 
E lá estava eu no parlamento local, praticando a luta de classes, e eis que surgiu na minha frente, uma querubina, uma assessora de alto calibre, que há época, mantinha uma revista local de arte e cultura. E lá vai eu fazer o meu social, perguntar se a revista poderia cobrir o evento, a criatura mítica, loura e de olhos verdes, disse que assim. Isso depois que eu expliquei os pormenores do evento de favelados, dando hora, local e os motivos do evento.
E assim ela me respondeu: — Olha, tenho um compromisso na capital, no mesmo dia, parto de noite, e como o evento é de dia, posso sim dar uma passada por lá! — Como o evento foi em uma favela perto da casa dela, da querubina, até ali a fala da semi-deusa estava coerente. Um pingo de esperança ficou suspenso no ar, pelo menos para mim, um mero mortal, um reles habitante do subsolo da sociedade estratificada. 
            Evento realizado, tudo certo, até quando tudo deu errado, com os seus percalços, tão comum, em eventos feitos sem patrocínios oficiais, feito na cara e da coragem e com pouco apoio institucional. Na clássica luta de raças/de classes/de gêneros, para os muitos ridículos da vida, lá estava eu de volta ao parlamento local, duas semanas depois. E por incrível que pareça, a querubina, editora-chefe da tal revista artística e cultural veio me procurar. Quedou do páramo, de lá dos andares superiores e veio ter comigo no lugar comum, no subsolo do populacho. E a nobre semideusa, trajada com o seu divinal uniforme branco, desceu de lá, das densas alturas e veio me procurar no subsolo, um pouco de contexto aqui, geralmente não é a casa grande que procura a senzala. E o que a magnânima querubina suprema, queria ter comigo afinal de contas? A sacrossanta querubina, falou de um calhau, na revista cultural e artística! Mas o que é um calhau afinal? Para os leigos, na área da comunicação social, calhau é um espaço em branco, um espaço vago em uma revista ou jornal, um encalhe, que na falta do que publicar, se coloca qualquer coisa, que esteja disponível. 
         Segundo a grandiosa semideusa, a querubina-mor de quatro costados, da assessoria de comunicação social do parlamento local, um grandioso festival de música pesada, feito lá nas álgidas e densas alturas. Lá no distante vale europeu, não mandou o texto dando conta da cobertura do grandiosíssimo evento. E o calhau me foi ofertado e eu teria um dia para mandar a matéria e as fotografias do evento de Rap/Hip Hop.
            E como trato de ridiculices da vida, aqui neste texto, eu respondi logo que a oferta era um calhau, a querubina um pouco constrangida, me disse que não era um calhau, era um espaço em branco a ser ocupado. Eu respondi, dizendo que levaria a oferta do calhau, para o povo favelado e preto. E com toda a paciência do mundo, disse que o povo preto e pobre, não tinha recebido bem a ausência da revista cultural e artística no evento. E falei para a querubina, que provavelmente, o povo local do Rap\Hip Hop, não aceitaria bem a oferta do calhau. Constrangimentos à parte, eu não levei a oferta ao povo do Rap\Hip Hop, somente para o meu parceiro, promotor do evento, que claro ficou um tanto indignado. É claro também, que a revista cultural e artística, não recebeu a matéria do evento na favela. E vida que segue!          
     
Fragmento do livro: Dos ridículos da vida. Texto de Samuel Da Costa, contista, poeta e novelista em Itajaí, Santa Catarina.
Arte digital de Clarisse Comunicação Digital, que é designer gráfico, novelista, contista e cronista em Biguaçu, Santa Catarina.




Menina Perfeita
(Dedicado a Cleodete Pereira

Ela apareceu na minha vida 
como um diamante.
Ela tá numa fase
onde ser imperfeita
é a sua perfeição de ser.
Ela se olha no espelho 
com sorrisos 
e faz questão de viver.
Ela vive as suas ousadias,
não teme mais os seus fracassos,
não mede seus passos,
faz questão de voar. 
Pois ela nasceu para ser livre,
menina mulher, 
que com lágrimas e risos 
sabe vencer. 

Clarisse da Costa


quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Bendito Seja o Beck na Colômbia, África do Sul e EUA _ rompendo fronteiras!!!

 




 Diego El Khouri, outsider da galáxia de parnaso e um dos irresponsáveis pela lisérgica punk Editora Merda na Mão, participou, como convidado, do curta-metragem Bendito seja o Beck, uma produção realizada por estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG). O convite veio devido a publicação da HQ O Filósofo da Maconha e a atuação no Coletivo Mente Sativa.

* Esse trabalho no campo do áudio visual está atravessando o globo terrestre. Primeiro em um festival antiproibicionista na Colômbia, depois África do Sul e agora EUA __ rompendo fronteiras.













https://editoramerdanamao.blogspot.com/2024/08/bendito-seja-o-beck-tera-exibicao-em.html





segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Eu e os gatos, os gatos e eu

 

Por: Edu Planchêz Maçã Silattian 


eu e os gatos, os gatos e eu, 

Malinha lambe e morde a cara de Diego El Khouri, 

Almiscarado brinca com os gravetos que arrasto;

a fidelidade dos felinos,

a minha fidelidade ao meu amor, ao amor,

aos poemas submergidos na baba das sereias,

dos homens e das mulheres sereias borboletas 


o sexo das fadas,

o sexo das plantas e dos planos chuvosos dos céus


ele pinta com estiletes e espátulas,

eu pinto com o corpo intra ultra corpo,

e sigo miando por dentro do "expresso da noite",

blues boy dedilha sua guitarra com dedos de cerveja,

com dedos de amores excitantes,

blues boy dedilha

              ///




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Deu Merda 3 - Poesia Elétrica Primitiva Selvagem - Parte 1 : 



Deu Merda 3 - Poesia Elétrica Primitiva Selvagem - Parte 2 : 



Poesia e Poesia e Ayahuasca - Corte do Deu Merda: