quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Editora Merda na Mão no Dia do Quadrinho Nacional

 


"O DIA DO QUADRINHO NACIONAL – e não o dia nacional do quadrinho – celebra a produção brasileira de arte sequencial. A escolha da data, 30 de janeiro, remonta à publicação de As Aventuras de Nhô-Quim por Ângelo Agostini em 1869, considerado por muitos como o primeiro quadrinho brasileiro."



Alguns quadrinhos publicados pela Editora Merda na Mão:




Título: Religare

Autor: Ningu3m

Prefácio: Fabio da Silva Barbosa 

Formato: 14 x 21 cm 

Páginas: 12

Gênero: Zine

Ano: 2024


            

Título: O Filósofo da Maconha 

Roteiro: Fabio da Silva Barbosa 

Desenho: Diego El Khouri 

Formato: 29,5 x 21 cm 

Páginas: 126 

Gênero: HQ

Ano: 2024







Título: Renovaceno
Autor: Ciberpajé (Edgar Franco)
Formato: 29,5 x 21 cm
Páginas: 68
Gênero: Hq
Ano: 2021

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Título: Atrás do número
Autora: Laura Laco
Formato: digital
Páginas: 9
Gênero: Hq
Ano: 2021


quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

1001 poetas Poetariado à rollmops

 Por: Ademir Demarchi


para o dalton


de todas as seitas
esta santa ceia
das tantas ceifas
do celeiro nacional
poeta local
a dar com pau
querendo ser federal
universal e sideral
os gralhas
os pés roxos
e os tralhas
os sãos
os que são
e os que acham que são
os coxos
os mochos
e os pelancas
os encardidos
os pobres
os fudidos
e os enrustidos
os ressentidos
os miseráveis
e os reprimidos
os impublicados
e os impublicáveis
os mal-amados
e os desgraçados
as poetinhas amantes
de poetastros diletantes
os petulantes
os donos da verdade
e os comidos pela vaidade
os com mania de perseguidos


os que se acham
injustiçados
os gênios incompreendidos
os que adoram saraus
os lacraus
e os balandraus
os moscas azuis
os das seita ai jesuis
os pentelhos
os pés vermelhos
os coxas brancas
os atleticanos
e os que entraram pelo cano
os tubarões e os do tubarão
os galos e os do galo
os cornados
os descornados
e os corneados
os bicudos
os embicados
os peludos
e os despelados
os franguinhos
e os pavões
os ainda nos ninhos
os alazões
e os pangarés
os que são pais
os que são filhos
os afiliados
e os desfiliados
os pederastas
os gays os trans
os performáticos


e os asmáticos
os curitibocas
e os curitibanos
os punks
os pardais
e os sem pés
os da artilharia
e os da maçonaria
as cotovias
da geriatria
as andorinhas
da feirinha
e da barreirinha
os empombados
e bem apessoados
os que têm biblioteca
os que frequentam a biblioteca
os que odeiam a biblioteca
os que furtam livros
os que dizem ter lido
os pretensiosos
e os adiposos
os lisos
e os encorungados
os com fígado no cérebro
os que babam bílis
e os que têm olhos vidrados
os cegos
e os de acorcundados egos
os que viraram estátua
os que amam estátuas
os que esperam virar busto
e os que não acham justo
os que se ocultam atrás de arbustos


os que ficam em cima do muro
e os sem futuro
os iluminados
e os luminescentes
os tarados
e os indecentes
os parricidas incestuosos
os gays e os tortuosos
os sushis e as sashimis
os haicaístas
os parasitas
os narcisistas
os masoquistas
os perfeccionistas
os paranistas
e os onanistas
os polacos e os catarinas
os anarquistas e os das vinas
as das rimas e sinônimas de vagina
sonhando com os pinheiros
e os carvalhos prontas pra casar
com o primeiro amoreira e o primeiro pereira
e os pinheiros e os carvalhos
sonhando com a casa do caralho
os de posse
e os que tomam posse
os stalinistas
os idealistas
e os groucho-marxistas
as prostitutas japonesas
as helenas
e as sapatas
os que se levam a sério
e os que parecem vitupério


os maníacos
e os hipocondríacos
os neo simbolistas
os macumbeiros
os templários
os adoradores de shiva
os amantes de pica e das próprias picas
os à procura de crica
os ex-hippies
e os ripongos
os etno
parasitas
e os tecno
concretistas
os caipiras
os carpideiras
os choradeira
os caprinos
os muares
os galinha
e os fim de linha
os Poetas
e os profetas
os flores
os condores e
os com dores
os trovadores
e os cantores
os da adula
os caçula
e os toddynho
os mágicos
e os trágicos
os poetas-tang


os coca
os coca-cola
e os que dão bola
os danoninhos
os daltonianos
os daltônicos
os karanianos
os penianos
os leminskianos
os snegianos
os valencianos
os venusianos
os kolodyanos
os sossellianos
os martinianos
los buenanos
os nanos
os odisseus
e os fariseus
os religiosos
e os pecaminosos ateus
os alcoólatras
os pedólatras
os lolitas
os da academia
e os da polissemia
as esposas
as mariposas
as viúvas
e as que viram a uva
as mal amadas
as de vaginas mal faladas
as faladeiras e as encrenqueiras
os de longos pavios


e os de pavio curto
os sem navio
e os que ficam a ver navios
os carecas de cocoruto
e os pouca telha
que escrevem o que dá na telha
os que ouviram sereia
os que viram disco voador
e os que papam mingau de aveia
os poetas dos cafezais
e dos pinheirais
da terra roxa
e dos litorais
das cabrochas
e dos bananais
dos campos gerais
e das fronteiras de ais
do interior e da capital
os que estão em antologia
e os que não estão
tantos que deglutidos
já me fazem mal
vão ser todos regurgitados
e, ó, chamando o ugo
vou logo me livrar desse vulgo
penso não consigo
que seja isso sonho
prostrado que estou enfadonho
acordado como cascudo inseto
e cercado de dejetos
sendo comido de asia
na vã cama da poesia

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Ademir Demarchi no canal da EDITORA MERDA NA MÃO:






Ademir Demarchi nasceu em Maringá (PR). É autor, entre outros, dos livros de poemas Os mortos na sala de jantar (2007) e Pirão de sereia (2012). Organizou o livro 101 poetas paranaenses — antologia de escritas poéticas do século XIX ao XXI (2014), publicado pela Biblioteca Pública do Paraná. Vive em Santos (SP).

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

ALTO CALÃO VERSUS BAIXO COTHURNO [2] - Via Glauco Mattoso, o "poeta da crueldade"

 Hoje posiciono meu pornoscopio neste sonnetto de Bandeira, posthumamente revelado, salvo enganno, pela revista braziliense BRIC-A-BRAC, na qual collaborei. A bandeiriana descripção do coito foi por mim glosada no "Dissonnetto Posthumo", que sahiu no livro INSPIRITISMO, publicado como ebook pela Casa de Ferreiro.


A COPULA (Manuel Bandeira)

Depois de lhe beijar meticulosamente
O cu, que é uma pigmenta, a boceta, que é um doce
O moço exhibe à moça a bagagem que trouxe:
Colhões e membro, um membro enorme e turgescente.
Ella toma-o na bocca e morde-o, incontinenti
Não pôde elle conter-se e, de um jacto, exporrou-se
Não desarmou porem. Antes, mais rijo, alterou-se
E fodeu-a. Ella geme, ella peida, ella sente
Que vae morrer: "Eu morro! ai, não queres que eu morra?!"
Grita para o rapaz, que acceso como um Diabo,
Arde em cio e tesão na amorosa gangorra.
E titillando-a nos mammillos e no rabo
(Que depois irá ter sua ração de porra)
Lhe enfia conno a dentro o mangalho até o cabo.



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DISSONNETTO POSTHUMO [6312]

Bandeira fez a foda alexandrina.
Num unico sonnetto o bardo faz
alguma concessão ao que o rapaz
na moça applica, alem duma bolina.
Talvez, dodecasyllaba, mais fina
e culta a foda fique, entendo, mas
aquillo que interessa a Satanaz
tambem Bandeira admitte, e bem culmina:
Anal penetração, com beijo e tudo,
alem da fellação. Coito "normal",
appenas na boceta, pega mal
a quem quer ser pornographo grahudo.
Perdido, tal sonnetto foi de estudo
objecto. Que os biographos em tal
achado se debrucem. Eu banal
achei-o: sem pés sujos, elle é mudo.



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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

O Filósofo da Maconha esfumaçando os lares com sua lisérgica e chapada HQ!

 



Tivemos a puta honra de uma grande referência dos quadrinhos mundiais escrever o prefácio da HQ O Filósofo da Maconha: o grande Ciberpajé


e

agora

nesse

vídeo

ele fala

mais um pouco

desse trabalho em arte sequencial.






Roteiro: Fabio da Silva Barbosa / Desenho: Diego El Khouri


E mais uma tiragem já está saindo da gráfica!




* O Ciberpajé é Edgar Franco, artista transmídia, pós-doutor em quadrinhos e performance pela UNESP, pós-doutor em arte e tecnociência pela UnB, doutor em artes pela USP e mestre em multimeios pela Unicamp. Professor permanente do doutorado em Arte e Cultura Visual da UFG. Em 2022 recebeu o Troféu Ângelo Agostini de Mestre do Quadrinho Nacional.




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Veja também:

O Filósofo da Maconha desembarca em Sampa direto nas garras do mano Alexandre Chakal:


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O Filósofo da Maconha invadindo Nordeste / da série: leitores:


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Katia Andrade fumando a HQ O Filósofo da Maconha/ da série leitores:




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O Filósofo da Maconha: A história em quadrinhos mais chapada do século!!!!!!


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A HQ O Filósofo da Maconha invadindo a Europa:


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Lançamento da HQ O Filósofo da Maconha na Mandrake Comic Shop / As aventuras do Homem-Planta:


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O Filósofo da Maconha na Mandrake Fest 2024, a maior feira de quadrinhos de Goiás




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Coletivo Mente Sativa, Editora Merda na Mão e Casa de Vidro soltando a fumaça:




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Rifa Cultural / HQ O Filósofo da Maconha / Coletivo Mente Sativa:



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Marcha da Maconha Goiânia 2024  / Registros da Editora Merda na Mão:



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Pra que servem os correios? # 35 - Coisa fina pra quem tem a casca grossa:



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VICTOR  O VERDE fumando os zines da Editora Merda  na Mão, Coletivo Mente Sativa e parceiros:



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O Filósofo da Maconha nas ruas gélidas e viscerais de Porto Alegre / da série: leitores:



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Samir Yousef com o seu Filósofo da Maconha / da série leitores:




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Samir Yousef desenhado no seu lisérgico quadrinho canábico / da série: leitores:



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O Zazazine foi premiado como o melhor Fanzine Goiano no Festival Ciberpajelanças:





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Dia de mobilização  nacional pela legalização:







segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Mensagem da parceira Two Beers or Not Two Beers


A Força Ingovernável Anarco Folk Punk é um projeto one man band de folk punk de Goiânia -GO formado em 2016 pelo vocalista e baixista do Corja, tendo tocado em alguns gigs e sarais anarquistas da cidade levando às pessoas canções de protesto autorais e clássicos do punk rock. Este material foi gravado em dezembro de 2020 em ocasião das lives da pandemia promovidas pelo canal @motimunderground e agora estará disponível na íntegra no you tube da @tbontbrec.
TODO PODER PARA O POVO!!!

sábado, 18 de janeiro de 2025

PARTICIPE DO OBSERVATÓRIO DA MACONHA

 https://mentesativa.org.br/forum/observatorio-da-maconha/participe-do-observatorio-da-maconha/#post-57

Tão simples quanto enviar um e-mail!

Este projeto busca criar uma agência de informações que monitora, pesquisa e reproduz notícias e publicações  sobre o mundo canábico. A agência é vinculada ao Coletivo Mente Sativa e é independente e colaborativa.

Buscando facilitar o acesso dos Membros e apoiadores do Coletivo Mente Sativa, as postagens serão feitas exclusivamente por email.

Sabemos a dificuldade em usar o “backend” (Painel de Controle) do nosso site (WordPress), e em breve vamos realizar cursos para capacitar nossos membros ao uso da plataforma, por isso a solução de envio por email irá dar possibilidade de maior adesão a Autores.

Para participar:

Cadastre-se no site do Coletivo Mente Sativa:

Crie uma Conta

Adicione uma Imagem

Adicione uma Bio (Descrição do Autor)

Entre em contato com a Administração do site neste formulário para ter acesso à ferramenta.

Quando sua função no site for modificada para Autor, você estará pronto/a para usar a ferramenta.

Se você enviar um e-mail sem cadastro no site ele vai ser moderado, e a publicação será creditada ao Coletivo Mente Sativa 

Para publicar:

 Para publicar é bem simples, após se cadastrar,  envie um e-mail para: observatoriodamaconha@mentesativa.org.br 

Orientações de Formatação:

 Recomendamos a Edição anterior do arquivo em um editor como Word ou Docs.

Insira imagens: Insira imagens no seu editor de texto ou adicione como anexo, não envie prints de outros sites (é permitido reproduzir o texto e as imagens, mas não prints)

Não erre: Corrija e confira seu texto antes de enviar, depois de enviado ele vai para a fila de publicação e depois só poderá ser editado usando o site. (Você terá acesso para isso).

Link do observatório:

https://mentesativa.org.br/noticias

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Panorama Porrético

 

ERA UM DIA ASSIM.

P/ David Bowie.


Era um dia assim

Horas sem fim

Você não estava mais

Perto de mim


Até hoje não sei

O quanto chorei

Por você que nunca mais

Eu verei


Não posso mudar

O que está feito

Mas é difícil andar

De todo jeito


Deixa pra lá,

Nada vai mudar

E ao passado

Não posso voltar...

Gutemberg F. Loki. 10/01/22.




Visão de São Paulo à noite – Poema Antropófago sob Narcótico


Na esquina da rua São Luís uma procissão de mil pessoas

          acende velas no meu crânio

há místicos falando bobagens ao coração das viúvas

e um silêncio de estrela partindo em vagão de luxo

fogo azul de gim e tapete colorindo a noite, amantes

          chupando-se como raízes


Maldoror em taças de maré alta

na rua São Luís o meu coração mastiga um trecho da minha vida

a cidade com chaminés crescendo, anjos engraxates com sua gíria

          feroz na plena alegria das praças, meninas esfarrapadas

          definitivamente fantásticas

há uma floresta de cobras verdes nos olhos do meu amigo

a lua não se apoia em nada

eu não me apoio em nada


sou ponte de granito sobre rodas de garagens subalternas

teorias simples fervem minha mente enlouquecida

há bancos verdes aplicados no corpo das praças

há um sino que não toca

há anjos de Rilke dando o cu nos mictórios

reino-vertigem glorificado

espectros vibrando espasmos


beijos ecoando numa abóbada de reflexos

torneiras tossindo, locomotivas uivando, adolescentes roucos

         enlouquecidos na primeira infância

os malandros jogam ioiô na porta do Abismo

eu vejo Brama sentado em flor de lótus

Cristo roubando a caixa dos milagres

Chet Baker ganindo na vitrola


eu sinto o choque de todos os fios saindo pelas portas

         partidas do meu cérebro

eu vejo putos putas patacos torres chumbo chapas chopes

         vitrinas homens mulheres pederastas e crianças cruzam-se e

         abrem-se em mim como lua gás rua árvores lua medrosos repuxos

         colisão na ponte cego dormindo na vitrina do horror

disparo-me como uma tômbola

a cabeça afundando-me na garganta


chove sobre mim a minha vida inteira, sufoco ardo flutuo-me

nas tripas, meu amor, eu carrego teu grito como um tesouro afundado

quisera derramar sobre ti todo meu epiciclo de centopeias libertas

ânsia fúria de janelas olhos bocas abertas, torvelins de vergonha,

         correrias de maconha em piqueniques flutuantes

vespas passeando em voltas das minhas ânsias

meninos abandonados nus nas esquinas

angélicos vagabundos gritando entre as lojas e os templos

         entre a solidão e o sangue, entre as colisões, o parto

         e o Estrondo


Roberto Piva, em Paranoia [1963]




Filme fotográfico exposto ao Sol

Por Fabio da Silva Barbosa


A foto dos nossos tempos

um registro pesaroso

lamentável

nestes olhos moribundos

encravados nestas órbitas lamacentas

de tantos prantos

e a profundidade dos soluços

de corpos vazios se balançando

em decomposição

e mentes alienadas a guiar

cegos surdos e mudos

arrastando suas pernas 

tomadas de doenças purulentas

e feridas infectas

O nada suspenso no ar

somente o vazio

alimentando a depressão abjeta

da rotina pestilenta

de uma vida precária

triste

no terrível cárcere existencial 

Dance Baile

com a santa piromaníaca no altar 

dizendo o que devemos fazer

Tanta submissão

Tanta obediência

Hipocrisia e mentira

Tudo cada vez mais limpinho e higiênico

Tanta farsa otimista

Tido mundo é bom

menos eu

pelo menos isso é bom


Por: Edu Planchêz Maçã Silattian


(poema escrito em setembro de 2021)

 angustiado pra caralho, mas não estou lamentando, 

vou orar, dar um rolé no sol, no parque, 

precisando de um mas sem grana para comprar...


"tô angustiado hoje também", diz o comparsa diego el khouri


a casa tá infestada de primitivos, 

não sei o que fazer nada tem funcionado, 

penso na morte, no envelhecimento, 

no bode da puta que pariu,

essa é a lenha que temos para queimar, 

o feijão da felicidade não será queimado,

como diz um irmão do budismo, 

"maldades, obstáculos, se preparem"

acho que preciso escrever e o farei... 

carlos drummond fala de lutar com palavras, 

e diz que é uma luta inglória, 

mas no entanto é a nossa artilharia, 

o que debulha a espiga, o fardo, os traumas,

o assunto em carne viva



on the road futuro


 ( por: edu planchêz )


dia de feira na praça seca, 

domingo de sol e chuva, 

eu indo para o japão que fica em madureira

pendido nas rabiolas das pipas,

nos rabos dos sardinhas de escamas verdes,

nos varais de coloridos panos,

nas cabeças das frutas e dos legumes,

no coreto dos muitos carnavais


não digo era, digo é,

o que é vivo na mente nunca passa,

nunca deixa de flutuar por entre as gerações,

por entre os coqueiros da minha verdade


a poesia é o maior dos amores,

a mulher, a mãe, o pai e o filho,

diego el khouri assinaria esses versos


aquele que assume a civilização

tal qual o faz bob dylan

para o sempre aflora setembros,

janeiros e dezembros

nos olhos dos que miram borboletas estrelas


passo a ponta do lápis de cor vermelha 

nas linhas que vou rabiscando

com o corpo beat,

on the road futuro



Salve rapa, lançamento de mais uma sonoridade subversiva do  COLETIVO "RAP QUE INFLAMA A INSURGENCIA", vídeo lyric do som; SAQUEADORES .... O RAP INSURGENTE E COMBATIVO CONTINUA VIVO

  https://youtu.be/APTzBZ9mZow?si=eLt0Y6xBn9RIJXnW