sexta-feira, 25 de abril de 2025

Via Glauco Mattoso, parceiro de arte e chulé da Editora Merda na Mão

 


A postagem de hoje é dedicada ao poeta Raphael Ferreira, que me fez um reparo. Primeiro, uma antiga glosa. A seguir, um sonnetto recemcomposto.


#7370 MOTTE GLOSADO [13/09/2014]


Quem cheirou chulé demais

não extranhe a sinusite!


Si hoje soffro de infernaes

crises bronchicas, me deu

dica a vida, pois fui eu

quem cheirou chulé demais...

As razões destes meus ais

nem caresce que eu as cite.

São do skate e do graffitti

os marmanjos que eu lambi.

Si alguem gosta disso ahi

não extranhe a sinusite!


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SONNETTO DO ASPERGILLO [12.995]


Poeta, a tua tosse bem se explica!

Chulé demais cheiraste, está na cara!

Devias é parar com essa tara!

Peor do que cheirar cocô, titica!


Suggiro-te, Glaucão, a melhor dica!

Tens sebo no caralho? Ora, repara!

Observa que iguaria rica, rara!

Melhor, vate, é curtir queijo de picca!


Cigarro mal faz, dizem, e tambem

maconha, alcohol, assucar e churrasco

bovino! Mas livrar-se? Quem quer, hem?


Entendo-te, Glaucão! Si não tens asco,

prazer tens, ora! A gente, quando o tem,

não larga mais! Sebinho? O meu, eu tasco!


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